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‘Vai precisar de todo mundo’, alerta Tony sobre futura maratona no Guarani

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Crédito: Thomaz Marostegan / Guarani FC
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O Guarani terá verdadeira maratona de jogos a partir do momento em que o Campeonato Paulista for retomado durante ou depois da fase emergencial no estado.

O meio-campista Tony, ciente da possibilidade de disputar partidas a cada 48 horas, alertou sobre a necessidade de o Bugre ter elenco preparado técnica, física e taticamente.

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“Eu acho maléfico para o campeonato e para a qualidade. Eu acho que tem um risco grande aí de lesões. Vão ter viagens, enfim. Eu acho que vai acumular muitos jogos, mas a gente, nesse momento de pandemia agora, está tendo que entender muitas coisas mesmo não concordando com algumas delas. Eu espero que a gente possa aproveitar. Como o Allan (Aal) fala aqui, nosso treinador está sempre salientando que vai precisar de todo mundo”, pontuou, em coletiva.

“Se isso vier a acontecer de ter que jogar a cada 48 horas, a gente sabe que vai precisar do plantel todo pronto. O Allan vem falando bastante e tocando bastante neste sentido. A gente tem que tentar entender que realmente o Guarani não vai ser feito de dez, 11 ou 15 jogadores. O grupo todo que está trabalhando hoje vai ter que estar pronto quando retomar a competição”, acrescentou.

REUNIÃO

Líder do elenco, Tony representou o Guarani em encontro virtual junto à Federação Paulista de Futebol (FPF) para discussão de um jogo a cada dois dias.

O camisa 8, emprestado pela Ferroviária até o fim da Série B do Campeonato Brasileiro, garantiu que a ideia foi aprovada por unanimidade para cumprir o calendário do Paulista até 23 de maio.

“Eu acho que não só para o Guarani, mas todas as equipes e o Guarani se enquadra nisso também. Eu, quando cheguei na reunião, tinha saído do treino aqui e já tinha começado. Eu peguei o finalzinho da reunião. Depois, eu falei com o Pedro, que é o Diretor de Competições da Federação. Ele disse que nenhum atleta se opôs à questão de jogar a cada 48 horas”, pontuou.

“A gente sabe que as dificuldades vão ser grandes, mas eu acho que vai acabar se igualando para todo mundo. É claro que quem tem um plantel maior e quem tem um plantel com um nível de competitividade maior vai acabar se sobressaindo. Aqui dentro a gente não tem se preocupado muito com isso. Infelizmente, não que tenha que acatar ordens, mas a gente está aqui esperando e aguardando”, finalizou.

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