A CBF definiu a equipe de arbitragem que comandará o clássico entre Palmeiras x São Paulo, neste domingo (16), às 16 horas, no Allianz Parque. Há uma expectativa da torcida alviverde com relação a atuação do apito devido ao erro histórico ocorrido no último confronto entre os times, que culminou na eliminação do Verdão da Copa do Brasil.
O VAR ficará a cargo da paulista Daiane Caroline Muniz dos Santos, da FIFA, professora de educação física e que vem trabalhando como árbitra de vídeo por 44 jogos seguidos na temporada. Flavio Rodrigues de Souza (FIFA) será o juiz principal, enquanto Alex Ang Ribeiro e Daniel Paulo Ziolli trabalharão como assistentes.
Daiane trabalhou na cabine do VAR justamente no último clássico do Palmeiras, em vitória por 1 a 0 sobre o Santos, em 18 de setembro, também pelo Brasileirão. Na ocasião, a torcida reclamou muito de um suposto pênalti em cima do lateral-esquerdo Piquerez.
Aos 5 minutos da etapa inicial, a bola é cruzada na área e o defensor santista Lucas Barbosa acaba acertando o cotovelo no uruguaio, dentro da grande área. Ele ficou caído e precisou receber atendimento médico dentro do campo. Não houve solicitação da arbitra de vídeo para o árbitro Wilton Pereira Sampaio verificar o lance, e os palmeirenses ficaram na bronca nas redes sociais (veja o lance abaixo).
O último Choque-Rei terminou com vitória do Verdão por 2 a 1, pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil, em 14 de julho. Com o placar agregado empatado, o Tricolor levou a melhor na disputa de pênaltis e avançou de fase.
Porém, o gol do empate são paulino no placar somado das duas partidas ocorreu em lance em que o centroavante Calleri estava, possivelmente, em posição de impedimento. Entretanto, nenhuma imagem da transmissão da partida mostrou as linhas traçadas para verificar o posicionamento do argentino, gerando dúvidas.
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Somente dias depois a CBF divulgou o áudio da cabine do VAR, que acabou confirmando que em nenhum momento o possível impedimento foi checado. O Palmeiras cobrou um posicionamento da entidade máxima do futebol brasileiro, que admitiu o erro e pediu desculpas. O resultado custou a eliminação alviverde, além da perda de R$ 3,9 milhões de premiação.
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O clube chegou a pedir que as linhas de impedimento fossem traçadas para esclarecer a dúvida, algo defendido, inclusive, pelo técnico rival, Rogério Ceni, durante entrevista coletiva. Mas, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, afirmou que isto não seria possível pois a máquina utilizada para operar as linhas já teria sido reiniciada.