Mais Esportes

Chegada da variante Delta e hospitais lotados preocupam organizados das Paralimpíadas de Tóquio

Publicado em

Paralympics/Divulgação
— Continua depois da publicidade —

Nesta sexta-feira, o Comitê Organizador de Tóquio 2020 anunciou em entrevista coletiva que os Jogos Paralímpicos ocorrerão em um dos momentos mais delicados do Japão. Nas últimas semanas, o Japão tem sido afetado pela quinta onda de Covid-19, a pior deste o início da pandemia.

Com a chegada da variante Delta, o número de infecções diárias em Tóquio supera 25 mil a nível nacional e os hospitais da capital japonesa estão sobrecarregados, com número recorde de pacientes em estado grave.

Olhando para a situação médica, não podemos deixar de dizer que realizaremos os Jogos Paralímpicos em meio a uma situação muito difícil – afirmou Hidemasa Nakamura, diretor do Comitê Organizador dos Jogos, em entrevista coletiva.

Publicidade

Na véspera da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas no dia 23 de julho, Tóquio chegou a registrar quase 2.000 infecções por COVID-19. Agora, quase um mês depois, a capital japonesa já totalizou mais de 5.000 casos pelo terceiro dia consecutivo.

Com a aproximação da abertura dos Jogos Paralímpicos na próxima terça-feira, 24 de agosto, Nakamura afirmou que se reuniu com especialistas para definir medidas ainda rígidas para proteger os atletas contra a infecção por COVID-19.

– Os paraatletas em comparação com os atletas olímpicos correm o risco de ter um sintoma ainda mais sério, por isso precisamos ser ainda mais cuidadosos-, disse Nakamura.

– O estado da infecção é diferente de como era nas Olimpíadas. Agora ela piorou e situação dos hospitais é ainda mais dificil. As regras de segurança contra COVID-19 continuarão a ser seguidas, mas serão necessárias medidas adicionais- completou diretor do Comitê Organizador dos Jogos.

Além disso, de acordo com uma reportagem do jornal japonês Asahi Shimbun, um hospital em Tóquio rejeitou um pedido dos organizadores das Paralímpiadas para oferecer atendimento de emergência para casos graves.

+Tóquio 2020 confirma o primeiro caso positivo de COVID-19 na Vila Paralimpíca

Nakamura admitiu que as limitações na capacidade dos hospitais apresentaram desafios extras a serem superados pelos organizadores.

– O que faremos se tivermos um caso grave durante os Jogos, devido à situação apertada dos leitos hospitalares? Precisamos ter um fluxo de contato alinhado e incluir os hospitais e instalações médicas nesse fluxo de contato – explicou Hidemasa Nakamura.

Clique para comentar

As mais acessadas

Sair da versão mobile