Convocado pela primeira vez para defender a seleção brasileira, Raphael Veiga é uma das várias caras novas que defenderão o Brasil diante do Marrocos, no próximo sábado (25). O meia do Palmeiras, em entrevista coletiva concedida nesta terça, não escondeu a felicidade de vestir a amarelinha e ainda falou sobre a ambição de um dia atuar na Europa.
– É um objetivo. Acho que cada vez mais estou preparado para isso. As coisas acontecem no tempo que tem que acontecer, é um sonho meu, quem sabe num futuro próximo as coisas não aconteçam – afirmou o meia do Palmeiras, que ainda revelou as ligas que mais gostaria de jogar no velho continente:
– É difícil cravar um país, mas tem alguns países que, de assistir os jogos, enchem os meus olhos: Inglaterra e Espanha. Esses são lugares que eu gosto de ver, é o futebol que mais acompanho. Ficaria com esses dois países – apontou.
Apesar de ser protagonista no futebol sul-americano nos últimos anos, Veiga não chegou a ser lembrado por Tite, ex-técnico da Seleção em nenhuma convocação no ciclo de preparação para a última Copa do Mundo. Questionado sobre o tema, o meia respondeu:
– Eu acho que olhar, sempre estavam olhando. Mas aí é questão de opinião, de escolhas, e a gente tem que respeitar. Foi isso que aconteceu. Não tem como a gente, no Brasil, estar ganhando um monte de título e não olharem. Mas era isso, opinião e escolhas.
Ainda durante a entrevista coletiva, o jogador aproveitou para rasgar elogios a Abel Ferreira, seu treinador no Palmeiras, e ainda comentou sobre a possibilidade do técnico português assumir a Seleção:
– A brincadeira lá no Palmeiras já existiu, o pessoal comentando e brincando com ele, mas ele sempre deixou claro a permanência dele no Palmeiras. Essa questão agora sobre o treinador que vai vir, se é o Abel, estrangeiro, não sei, não cabe a nós. O que sei é que o Abel é um grande técnico – disse Veiga.
– O Abel, para mim, foi o melhor técnico que eu tive, o que mais me passou informações. Também os títulos que a gente ganhou fizeram com que eu crescesse muito. O Abel é um cara muito simples para passar as ideias dele, muito didático, você consegue entender muito bem aquilo que ele quer, os objetivos que ele quer. E o dia a dia de treinamentos também é muito bom. Caso o Abel viesse, a Seleção ia ganhar nisso, nos feedbacks e no dia a dia também, ele é um cara muito bom, melhor do que alguns da imprensa imaginam – concluiu.
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O amistoso contra o Marrocos será o primeiro jogo do Brasil desde a queda para a Croácia na Copa do Mundo do Qatar. Com novos nomes, incluindo Veiga, e em um novo ciclo, a Seleção encara os marroquinos no próximo sábado (25), às 19h (horário de Brasília), no Estádio IBN Batouta.
