A saída de Evanílson é uma preocupação muito grande para os torcedores do Fluminense. Se por um lado a negociação foi boa para o clube financeiramente, visto a situação crítica atual nas Laranjeiras, por outro o Flu perde muito dentro de campo. Daí a tristeza dos tricolores.
Evanílson era o segundo artilheiro do Fluminense no ano, atrás apenas de Nenê. Mas, além dos gols, o camisa 99 se mostrava uma liderança dentro do gramado. Neste Campeonato Brasileiro era um dos principais jogadores do time, sempre aparecendo como pivô para proteger a bola e passar para alguém dar sequência ao ataque. Além de criador de chances e autor de vários gols, a importância de Evanílson ia além dos números.
No início da temporada, Marcos Paulo e Evanílson era visto como uma dupla promissora. Se o primeiro acabou caindo de produção e é substituído cada vez mais cedo nos jogos, o segundo se sobressaiu. Não à toa foi negociado com o Porto (POR), time que é conhecido por garimpar muito bem jovens jogadores e por servir de “trampolim” para times maiores, quase sempre gerando um bom lucro.
Então, como ficará o ataque do Fluminense sem sua principal peça?
O primeiro nome que vem à cabeça seria naturalmente Fred. O camisa 9 sofreu com lesões e problemas pessoais, e ainda não conquistou a titularidade. Mas ele entrou contra o Vasco e marcou um belo gol, o que o credencia como principal favorito a assumir a titularidade, formando o seguinte trio: Marcos Paulo, Fred e Michel Araújo. Mas não podemos ignorar que Wellington vem ganhando espaço. Foi titular contra o São Paulo no Morumbi e, além de uma boa atuação, deixou o jogo com um golaço. Nesta partida o trio foi formado por ele, Marcos Paulo e Michel Araújo, outra boa opção para Odair. Marcos Paulo vem jogando praticamente o ano inteiro como ponta, mas também sabe atuar (ainda melhor, para alguns torcedores) como centroavante.
Com Michel Araújo vivendo bom momento, difícil pensar em um time titular sem seu nome pelo lado direito. Mas vamos trabalhar essa possibilidade também: Wellington Silva, Fred e Marcos Paulo. Dois velocistas pelo lado, com um centroavante de menos mobilidade, mas que só precisa de um toque para balançar as redes. Se Nenê conseguir municiar os pontas, pode ser uma boa estratégia para o Flu. Talvez inclusive trazendo Michel Araújo para jogar no meio com Nenê, o que deixaria o time bastante ofensivo, com apenas Dodi ou Yuri como volante.
Nomes como Fernando Pacheco, Caio Paulista e Felippe Cardoso correm por fora. Eles costumam ganhar chances no decorrer dos jogos, mas pouquíssimas vezes utilizados como titulares.
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