Atlético-MG

Victor relembra conquista da Libertadores com defesas históricas e fala de pênalti na final: ‘Ainda bem que não tinha VAR’

Foto: Bruno Cantini / Atlético

Maior goleiro da história do Atlético, Victor foi o entrevistado do Grande Círculo, do SporTV. Bem à vontade, o goleiro falou muito sobre a história dele no clube, com foco grande no protagonismo que teve na conquista da Copa Libertadores 2013, no qual pegou o famoso pênalti contra o Tijuana, além de ser herói nas disputas de pênaltis contra Newell’s Old Boys (semifinal) e Olimpia (final). O ex-goleiro relembrou a defesa contra o Tijuana:

— Foi uma defesa que marcou demais a minha carreira e a historia do clube, foi um ponto muito marcante naquela conquista. A sensação é indescritível de poder protagonizar um momento como esse. É um mérito e um privilégio que poucos atletas tem de poder ter marcado a história de um clube de uma forma tão emocionante.

Com essa defesa, Victor foi canonizado como Santo no Atlético. Para ele, não foi uma alcunha que pesou na carreira:

— Quando você faz um trabalho de excelência, você sempre vai ser cobrado por isso. De forma alguma que entendia isso como pressão ou algo que pudesse atrapalhar, pelo contrário, entendi como algo pra me motivar. Futebol é um jogo coletivo e todos tem que estar alinhados. Não me vejo pressionado por levar esse título comigo, sempre vi como algo positivo, nada mais do que um gesto de carinho do torcedor.

Além da defesa nas quartas de final contra o Tijuana, Victor também pegou uma penalidade na disputa de pênaltis da grande final, contra o Olímpia. O goleiro defendeu a primeira cobrança do clube paraguaio, batida por Miranda, dando um salto pra frente. Se a defesa tivesse acontecido nos dias atuais, seria anulada pelo VAR pelo goleiro ter se adiantado, Victor agradece por não ter a tecnologia na época:

Ainda bem que não tinha VAR. Na semifinal ele (Miranda) tinha batido um pênalti no meio do gol. Adiantei um pouquinho, mas os juízes sul americanos não são tão rigorismos como os brasileiros. Foi algo como estratégia caso o jogo fosse para os pênaltis.

No fim, Victor enalteceu mais uma vez a conquista da Libertadores e relembrou como os sacrifícios valeram a pena para chegar até onde ele chegou: “É algo difícil de descrever em palavras, nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar ser protagonista de uma conquista tão épica como foi essa libertadores. Você poder protagonizar uma conquista como esse é algo que passa um filme na cabeça. Cada sacrifício, cada gota de suor, cada coisa que você abriu mão vale a pena pra chegar ate aquele momento.”.

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