Atlético-MG

Victor Bagy comenta sobre o planejamento de 2023 do Atlético-MG e revela desejo da diretoria pela manutenção de Cuca

Publicado em

Foto: Pedro Souza / Atlético
— Continua depois da publicidade —

Ídolo da torcida do Atlético-MG, Victor Bagy é um dos membros da diretoria atleticana, atuando como Gerente de Futebol. O dirigente conversou nesta sexta-feira, em coletiva, sobre o planejamento de 2023 e a escolha pelo treinador para a próxima temporada. O ex-goleiro falou do desejo da diretoria pela manutenção de Cuca.

Esse é o assunto que tem ganhado bastante repercussão. A gente sabe que o nosso momento hoje é de fechar a temporada em uma zona de Libertadores. Obviamente, também que essa é uma preocupação de nós termos uma nome para o cargo técnico em 2023, inclusive, o Cuca é o nome a ser mantido. Isso não é segredo para ninguém aqui. Desejo do presidente, da diretoria. O Cuca tem participado de reuniões visando 2023, mas ainda não tem essa definição.

Então, estamos buscando, primeiramente, definir com o Cuca, se ele permanece ou não, para depois seguir com o planejamento para 2023. Mas, hoje o Cuca, é nome-pauta para a continuidade de seu trabalho, até porque conhece o clube, sabe como funciona o clube, conhece o elenco, sabe onde a gente precisa evoluir, é o maior vitorioso na posição dentro do Atlético, então, a gente defende a continuidade dele dentro do clube.

O Atlético-MG vive um momento complicado na temporada. Com desempenho ruim, principalmente como mandante, o clube se afastou da briga pelo título nacional e está tendo dificuldades para brigar por uma vaga na próxima Libertadores. Victor falou sobre essa crise que vive o Galo.

Quando a gente fala em crise, na verdade é por resultados não crise de convivência ou algum problema interno. Muito pelo contrário, nós temos um ambiente muito saudável, um ambiente de amizade, muito profissional onde os jogadores trabalham exaustivamente. Se você pegar o dia a dia do clube, no mínimo uma hora antes, todos já estão aqui, trabalhando, a maioria na academia fazendo pré-treino. Isso mostra um compromisso. Mas a gente sabe que um ambiente bom é um ambiente de vitórias e é esse ambiente que a gente quer retomar.

A gente sabe do momento sensível que estamos, sabe que temos a responsabilidade até porque temos um grupo que experimentou um momento de sucesso muito grande e atípico, fora da curva, que foi a a temporada 2021 e inicio de 2022. É esse resgate que a gente tá buscando fazer, resgatar o padrão que a gente tinha, resgatar a confiança, através de trabalho, de conversa, de fazer o jogador vislumbrar as suas capacidades. O trabalho é diário, é incessante no sentido de extrair o maior potencial desses atletas.

+ Atlético-MG desmente negociação com Jorge Jesus: ‘Usando o nome do clube para valorizar alguém’

Publicidade

+ Otávio é liberado pelo DM do Atlético-MG e reintegrado ao elenco

Victor Bagy também comentou sobre o episódio ocorrido com Matias Zaracho, nesta semana. O argentino estava em jantar com a família e foi abordado por membros da principal torcida organizada.

Infelizmente, a gente vive em uma cultura de resultados. Quando se ganha, tudo pode, e quando não ganha, nada pode. Tem quebrar um pouco esse paradigma, sabendo que o atleta de futebol tem vida pessoal, ele tem vida social, ele tem família, e nada impede no momento em que as coisas não estão caminhando tão bem, dele ter momentos de lazer, de poder sair para jantar com sua família, de encontrar seus amigos. Não vejo problema nenhum, desde que tenha responsabilidade, inclusive nas vitórias. A sua conduta tem quer ser responsável de tal forma que você não prejudique o clube dentro das suas escolhas.

No futebol a gente observa, falo até por experiência, que você entra em campo para vencer o jogo não é para disfrutar, não é, as vezes, dar alegria ao torcedor, mas para você ter paz. A gente viu inúmeros exemplos de jogadores que voltaram ao Brasil e que encontraram esse ambiente de hostilidade e que saíram, caso do William, por exemplo, agora no Corinthians. Isso é muito ruim, quando você prega uma cultura de paz no futebol, cultura de esporte como meio social e de lazer. Então, a gente abomina esse tipo de situação.

Clique para comentar

As mais acessadas

Sair da versão mobile