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Vítor Pereira analisa derrota do Flamengo, comenta substituições e fala sobre novo fracasso: ‘Difícil explicar’

Vítor Pereira analisa derrota do Flamengo, explica substituições e fala sobre novo fracasso: 'Difícil explicar'
Foto: Marcelo Cortes | Flamengo

Na noite desta quarta-feira (8), o Flamengo enfrentou o Fluminense, no Maracanã, em partida válida pela 11ª rodada da Taça Guanabara. O Rubro-Negro perdeu de virada pelo placar de 2 a 1 e deixou de conquistar o primeiro turno do Campeonato Carioca. Everton Cebolinha abriu o placar pro time da Gávea aos 18 minutos do confronto, enquanto Cano e Gabriel Pirani anotaram os tentos do rival na etapa complementar.

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Vítor Pereira escalou o Flamengo com algumas mudanças para o clássico. Em entrevista coletiva após o duelo, o treinador rubro-negro destacou as ausências no time por conta de lesões e analisou o confronto.

– Dadas as circunstâncias, eu quero lembrar que Pedro e Varela são jogadores que só estavam aqui por ser uma final. Eles não estavam em condições normais para nos ajudar. Pedro vem de uma lesão, fez apenas um treino. O Varela veio porque teve que vir, mas está lesionado. Thiago Maia, Erick, David, Filipe Luís e Victor Hugo estão lesionados. E mesmo assim fizemos uma primeira parte brilhante, jogamos de forma agressiva. Pressionamos. Fizemos dois gols, um deles anulados. Gols limpos na minha opinião. Éramos para ir para o intervalo por 2 a 0. Esse era o resultado.

– Na segunda parte, o Fluminense continuou com jogo que é normal deles. Criaram o primeiro gol e a bola parada do segundo gol. Foi uma segunda parte em que não se jogou. Muito jogo parado. Não me lembro nem do jogo deles e nem do meu jogo. A bola deveria ter rolado mais e não rolou – completou.

O treinador explicou as modificações feitas por ele na partida, todas no segundo tempo. Gabigol deu lugar a Mateusão, Ayrton Lucas e Vidal saíram para as entradas de Arrascaeta e Igor Jesus, e mais próximo do fim da partida, Everton Ribeiro ficou com a vaga de Matheus França, enquanto Fabrício Bruno substituiu Léo Pereira, que deixou o campo com dores.

– Nossas opções foram no sentido de, primeiro, o Mateusão na frente porque é um atacante que ataca a profundidade. O Fluminense estava mais com bola, no nosso meio campo. O Mateusão estava atacando espaço, é agressivo, poderia roubar uma bola. Parecia que era a opção certa. Com Everton e Vidal, a gente poderia controlar mais a bola. A do Léo foi forçada – falou.

O Flamengo fez um bom primeiro tempo, foi para o intervalo vencendo por 1 a 0 e saiu aplaudido. No entanto, caiu de produção na etapa complementar e tomou a virada. Vítor Pereira foi alvo de vaias ao término da partida. O treinador afirmou entender a irritação dos torcedores.

– Eu compreendo a torcida. Porque, como eu, se frustram porque depois de tanto trabalho, de os jogadores acreditarem e fazer o que deveriam, e a gente perder a final, é difícil explicar. Uma bola parada, aos trambulhões. Difícil explicar. Temos uma semifinal, estamos convictos que vamos chegar forte para disputar o carioca.

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Agora, o Flamengo espera a definição do jogo do Vasco, nesta quinta-feira (9), para conhecer o seu adversário na semifinal do Estadual.

Confira outros tópicos da coletiva de Vítor Pereira

Possibilidade de reforços/apoio da diretoria

– O que tem prejudicado o trabalho foram as situações de lesão que aconteceram. Nós, se estivéssemos completos, teríamos mais elementos. Tem muita gente de qualidade fora. Quando voltarem, vão trazer qualidade. Estamos trabalhando, focados em fazer a equipe evoluir. A equipe acredita, os jogadores estão com compromisso. Quem trabalha conosco sente essa união, estamos no caminho. Para consolidar o trabalho, a vitória tem que aparecer.

Intensidade da equipe

– Trabalhamos para ser uma equipe pressionante, para ter bola. Com a equipe do Fluminense, a gente sabia que eles teriam mais bola. Nós criamos mais oportunidade na primeira parte. Para manter a intensidade, a gente precisa de soluções. Nos últimos 8 dias, fizemos o jogo com Del Valle com prolongamento. Fizemos o jogo do Vasco, um bom jogo, com intensidade. E agora tivemos mais esse jogo. Para manter a intensidade alta, precisávamos desses lesionados, disponíveis.

O que falta ao time?

– Nós temos que ver como as coisas aconteceram. Começamos o trabalho e tivemos que conquistar 2, 3 títulos sem estar preparados para discutir esse nível de jogo. Mais recentemente, o jogo com o Del Valle, para mim fomos de longe superiores. Poderíamos ganhar de 3, 4. Fizemos 1, vencemos, fomos para os pênaltis e perdemos. Neste jogo (contra o Fluminense), conseguimos jogar bem, mas não conseguimos manter a consistência por 90 minutos. Contra o Vasco, fizemos um bom jogo. Mas perdemos para o Vasco com um chutaço de fora da área. Repito, 3 jogos em 8 dias. O próximo passo é manter a consistência em 90 minutos, mas precisamos de gente fresca.

Zoação da torcida do Fluminense

– Não posso controlar o que diz a torcida do adversário. O que posso controlar é meu trabalho, nisso estou focando. Meu trabalho, a equipe, torná-lo mais fortes, isso eu posso. Nós estamos trabalhando com entrega total dos jogadores, com todos, isso ficou provado. Muita gente estava de fora, e o compromisso foi o mesmo. Todo mundo está alinhado no mesmo sentido. Falta dar uma alegria a nossa torcida, para ganhar confiança e ganhar consistência. Isso é só com trabalho.

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