Com pouco mais de uma semana para a luta, Alexander Volkanovski foi chamado para ‘salvar’ a luta principal do UFC 294 e substituir Charles do Bronx como adversário de Islam Makhachev. Uma decisão a qual muitos acreditariam que o australiano aceitaria por não ter ‘nada a perder’, correto?
Para o campeão dos penas, tal visão não é correta. No ‘media day’ do evento deste final de semana, em Abu Dhabi, o australiano rebateu o que vê como ‘narrativa’ do rival e de sua equipe de que só aceitou enfrentar Makhachev por que não correr riscos de perder seu cinturão dos 66kg.
– Essa coisa de que ‘não tenho nada a perder’ é bobagem. Não me entendam mal, o Islam já tem muita pressão e eu entendo isso, mas eu tinha que aceitar essa revanche porque eu queria. Conquistar o cinturão dos médios, fazer meu legado. Se eu perder, meu legado vai sofrer. E eu não terei outra chance de lutar contra ele. E quanto tempo eu ainda terei? A gente não sabe o quer vai acontecer -, declarou Volkanovski
– Eu tenho muito a perder. E o legado dele vai sofrer se ele perder. Ser derrotado pelo campeão da divisão inferior, que veio para lutar com praticamente 12 dias antes da luta. De novo, o Islam também tem sua pressão em cima dele e eu não tenho. Não quero pressão sobre mim, mas eu tenho algo sim a perder – completou o australiano.
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O incômodo do campeão dos penas do UFC com tal visão do rival é tanta que Volkanovski até aponta que, caso fosse a situação inversa, na qual seria o russo a ter que ser chamado para lutar de última hora, a recíproca não seria verdadeira
– Uma coisa que eu queria dizer e, vamos colocar dessa maneira: Se fosse ao contrário, isso nunca teria acontecido. Não me importo com o que alguém disser. Ele não lutaria com 12 dias para treinar e ele precisa lembrar disso – comentou,