Nesta terça-feira (18), o Projeto de Lei que examina o potencial construtivo do estádio de São Januário será votado, a partir das 16h, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Foram realizadas três audiências públicas e uma votação, em 6 de junho, na qual a decisão foi favorável ao projeto. A etapa seguinte é, portanto, a última e definitiva. Caso aprovado, o PL segue para a sanção do prefeito Eduardo Paes.
Apresentada em 15 de maio no plenário pelo presidente do Vasco, Pedrinho, a proposta passou por sessões na Câmara, na Barra da Tijuca e no próprio estádio da Colina. A direção do clube tem pressa para adiantar os trâmites e pretende iniciar as obras no fim deste ano. Com o recesso dos vereadores durante o mês de julho e as eleições municipais no segundo semestre, é de interesse do Vasco que a pauta avance o mais rápido possível.
Depois de obter a aprovação legal, a direção vascaína será autorizada a vender o potencial construtivo da reforma e arrecadar fundos para as obras. A legislação do Rio prevê limites de área levantada para terrenos em cada região da cidade. Como o projeto do estádio terá cerca de 200 mil metros quadrados não utilizados, o Vasco planeja transferir o potencial construtivo para a Barra, na Zona Oeste da cidade. Já existe uma lista de investidores interessados na compra.
Segundo apuração do portal GE, o Vasco propôs 25 alterações aos parlamentares na última semana. A principal reivindicação do clube é a de receber uma parcela maior do dinheiro antes do início das obras. Previamente, o Cruzmaltino estaria autorizado a receber 10% do valor total arrecadado pelo potencial construtivo com o empreendimento ainda não iniciado. Na nova proposta, o valor subiria para 20%. Ainda com as possíveis mudanças, o clube poderia captar metade do investimento com 30% da reforma concluída.
Na sessão desta terça-feira, os vereadores votarão para aprovar ou rejeitar as emendas sugeridas pelo Gigante da Colina. Com o sinal positivo, as mudanças serão incorporadas ao texto oficial do projeto. No primeiro pleito, a resolução foi admitida por unanimidade, com 42 votos. Caso aprovado mais uma vez, o PL seguirá para a confirmação ou veto do prefeito do Rio de Janeiro.