O surfe brasileiro tem um novo representante no Championship Tour da WSL em 2025. O aguardado retorno de Alejo Muniz à elite se confirmou neste sábado (5), em Ericeira. A vaga foi garantida com a vitória sobre o compatriota Edgard Groggia nas quartas de final da etapa do Challenger Series.
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Alejo voltará ao CT nove anos após ter sido “rebaixado” na temporada 2016. Desde então, o brasileiro foi submetido a duas cirurgias no joelho e se manteve focado no objetivo de garantir uma vaga. Com o resultado em Portugal, Muniz alcançou a marca de 19.105 pontos no ranking do CS e não pode mais ser ultrapassado por surfistas fora do top10. Ele se soma a Ian Gouveia e Samuel Pupo como os únicos confirmados na elite da próxima temporada até o momento.
A campanha de Alejo no CS da WSL foi iniciada com a nona colocação da etapa na Gold Coast, Austrália. Ele caiu nas oitavas de final para Ian Gouveia e partiu para o evento em Sydney. A segunda prova de 2024 foi brilhante para Muniz, que chegou ao vice-campeonato e se consolidou na briga pela vaga. Na sequência, as eliminações no round de 64 da etapa de Ballito e no round de 32 do US Open foram surpreendentes, mas não impediram o catarinense de se qualificar. Alejo Muniz disputa a semifinal do evento em Ericeira neste domingo (6) e tenta conquistar o segundo título brasileiro na etapa portuguesa.
Outro atleta que está nas semifinais da prova é Samuel Pupo. Ele participou de uma bateria histórica com Mateus Herdy, descartou uma incrível nota 8.33 e somou 18.04 pontos para avançar de fase. As notas 9.27 e 8.77 superaram 9.17 e 8.13 (17.30) de Herdy, e o Paulista segue para enfrentar o australiano Joel Vaughan, que eliminou Miguel Pupo. Na outra chave, Alejo disputa a vaga na final contra o também australiano Callum Robson, que eliminou Kanoa Igarashi na fase de oito melhores.
A Brazilian Storm ainda conta com Miguel Pupo (4º), Edgard Groggia (6º) e Michael Rodrigues (8º) no topo do ranking do CS. O trio ainda precisa somar pontos na etapa de Saquarema para confirmar a vaga na elite da WSL. Por enquanto, o Brasil tem oito atletas classificados ao CT. Gabriel Medina, Italo Ferreira, Filipe Toledo, Yago Dora e João Chianca se somam aos três atletas que já garantiram o acesso via Challenger Series e aguardam a conclusão da temporada para descobrir se o ano de 2025 terá o recorde de representantes brasileiros na elite do surfe.
O Brasil já está praticamente confirmado como o país com o maior número de surfistas no top10 do Challenger Series da atual temporada. Miguel Pupo ainda não tem vaga garantida, mas precisa avançar em apenas uma fase na etapa de Saquarema para definir a situação. Por outro lado, Edgard Groggia e Michael Rodrigues têm uma missão um pouco mais complicada, mas também estão próximos de entrar na elite da WSL. Deivid Silva, Matheus Herdy e Caio Ibelli sonham com o acesso, mas precisam de uma grande cominação de resultados no Rio de Janeiro. O evento carioca acontece entre os dias 12 e 20 de outubro em Itaúna.
