A temporada 2025 da World Surf League (WSL) foi iniciada nesta quarta-feira (29), em Pipeline. Depois de dois dias de espera, os atletas entraram na água para disputar a primeira fase da etapa havaiana. Em um dia com poucos tubos, a “Brazilian Storm” teve altos e baixos, com grandes nomes avançando de fase, novatos se destacando, e medalhões caindo para a repescagem. Ian Gouveia brilhou e foi o grande destaque em Oahu.
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A disputa da WSL começou com Edgard Groggia superando Yago Dora. Com isso, chegou à terceira fase junto a Seth Moniz. O estreante surfou apenas três ondas, mas se destacou e confirmou vaga na fase de 32. Na terceira bateria, o australiano Jack Robinson brilhou, encaixou um bom tubo e recebeu a nota mais alta do campeonato até então, 8 pontos.
Os brasileiros voltaram a aparecer na quinta e sexta provas. Italo Ferreira e Samuel Pupo ficaram atrás do lendário Kelly Slater e se dividiram na classificação. O campeão mundial e olímpico está confirmado na terceira fase, enquanto Samuca vai disputar a repescagem. A volta de Ian Gouveia à elite foi de muito sucesso. O veterano venceu o atual campeão mundial da WSL, John John Florence, além do também havaiano Eli Hanneman, para se garantir no próximo round.
Depois de um intervalo sem a “Brazilian Storm” em ação, a sequência final da primeira fase masculina teve dominância do time com mais representantes dentro d’água na WSL. Miguel Pupo entrou na nona bateria, mas teve atuação apagada e ficou na última colocação, atrás de Jake Marshall e Connor O’Leary. Deivid Silva também se complicou e perdeu para Cole Houshmand e Ramzi Boukhiam. Na bateria 11, Filipe Toledo mostrou porque é bicampeão mundial e superou o dono da casa e atual campeão em Pipeline. Barron Mamiya ficou em segundo e jogou Alejo Muniz para a repescagem. Na última disputa masculina, João Chianca (Chumbinho) sofreu, mas conseguiu escapar da degola e avançou de fase atrás do francês estreante Marco Mignot.
Iniciando a categoria feminina da WSL, Luana Silva e Tatiana Weston-Webb seguraram o embalo de Sally Fitzgibbons e chegaram juntas às oitavas de final. Luana teve mais tranquilidade, mas Tati soube aproveitar as oportunidades para deixar a australiana sem chances de surfar nos minutos derradeiros.
