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WSL: crise de ondas em Pipeline levanta questionamentos sobre o calendário

Evento da WSL em Pipeline. (Foto: Brent Bielmann / WSL)

Etapa havaiana deve ser concluída nesta sexta-feira (7) em Pipeline.

Foto: Brent Bielmann / WSL

A primeira etapa do Championship Tour 2025 da WSL está parada devido a falta de ondas em Pipeline, no Havaí. A janela do Pipe Pro abriu no dia 27 de janeiro e, desde então, os atletas entraram na água em apenas um dia. Os organizadores anunciaram que o evento está off nesta segunda-feira (3) e que esperam concluir as baterias até sexta-feira (7) no fuso-horário brasileiro. A abertura da competição teve poucos tubos e condição aquém da tradicional, com ondas fracas e muito desafio de posicionamento para os surfistas.

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A data selecionada para a disputa da etapa havaiana na atual temporada é extremamente semelhante aquela vista na campanha de 2024. Vale lembrar que a WSL também teve muitos problemas para administrar a prova do ano passado porque as ondas, em muitos momentos, deixaram a desejar.

O que surge como notícia positiva da fase morna das ondas em Pipe é a decisão da WSL de estender o período da janela disponível para cada etapa do CT. Proporcionando 10 dias para a maioria das provas em 2025, a liga diminui e praticamente extingue a necessidade de convocar os competidores a entrarem na água sem as devidas condições nos picos de surfe. Assim, as baterias restantes em Pipeline devem ser disputadas em tubos ou, pelo menos, em ondas com formações mais fortes das vistas no round de abertura.

A liga de surfe se acostumou a competir em Pipeline entre os dias 8 e 20 de dezembro. Os fãs ficavam encantados com a potência dos tubos e com o encerramento da temporada da WSL no local. No entanto, a criação do formato do Finals, forçando a finalização do calendário da elite entre o fim de agosto e início de setembro, afastou a possibilidade da decisão do título mundial ser disputada no Havaí. Outra mudança feita foi a de abrir a disputa do CT em janeiro e não mais em março.

Ao últimos anos mostraram que Pipeline não tem as melhores condições de ondas entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, período em que a etapa vem sendo disputada. Pensando nisso e na nova realidade do WSL Finals, o questionamento sobre a montagem do calendário de 2026 começa a ser levantado. Uma solução que adequaria tanto o formato antigo como o utilizado atualmente seria abrir a janela de eventos em março, na Austrália, e esticar a corrida pela taça mundial até dezembro, no Havaí.

Por enquanto, o mundo do surfe aguarda ansiosamente pela chegada da ondulação em Pipeline para o calendário ser, de fato, iniciado. O próximo evento da elite da WSL será na piscina de ondas artificiais de Abu Dhabi, entre os dias 14 e 16 de fevereiro.

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