Esportes olímpicos

WSL: Ranking tem salto de Cole Houhsmand e brasileiros correndo risco

Italo Ferreira em ação em Bells. (Foto: Aaron Hughes)

Etapa de Margaret River é decisiva para a WSL

Foto: Aaron Hughes

A WSL atualizou seu ranking após a etapa de Bells Beach, Austrália, quarta parada do Championship Tour. Cole Houshmand, marcado por vitória injusta no terceiro round sobre o brasileiro Gabriel Medina, teve uma incrível trajetória até ser consagrado como campeão. Depois de avançar sobre seu ídolo de infância e deixar de lado as críticas em relação ao resultado, o americano superou o atual vice-campeão olímpico Kanoa Igarashi nas oitavas, o vice-campeão mundial de 2023 e atual segundo colocado Ethan Ewing nas quartas e passou pelo líder do ranking Griffin Collapinto na final. Com o desempenho, o natural de San Clemente pulou 18 posições e chegou ao 8º lugar na tabela da WSL.

+ Como foi o Finals Day em Bells Beach

Antes de começar a etapa, Houshmand estava fortemente ameaçado pelo corte, mas a vitória lhe garantiu a sobrevivência na elite do surfe até o fim do ano. Voltando no tempo para o ano de 2013, Cole deu uma entrevista aos 12 anos de idade na qual se declarou fã de Medina e ainda disse que o brasileiro se tornaria “o futuro Kelly Slater”. A vitória sobre Gabriel não veio da forma como o atleta gostaria, mas pode-se ter certeza que a bateria ficará guardada para sempre em sua memória.

A situação dos surfistas brasileiros é complicadíssima. Para se ter uma noçao, Yago Dora, o melhor atleta do país no ranking, está em 16º e mesmo assim ainda nao está salvo do corte. Os campeões mundiais Italo Ferreira e Gabriel Medina (18º e 20º respectivamente) ainda seguem na luta e têm a missão um pouco mais alcançável. Samuel Pupo, Miguel Pupo, Caio Ibelli e Deivid Silva precisarão de um milagre na etapa de Margaret River.

O ranking masculino WSL está assim:

1 – Ethan Ewing (Austrália): 20.610 pontos;
2 – John John Florence (Havaí): 17.195;
3 – Jake Marshall (Estados Unidos): 16.130;
4 – Jack Robinson (Austrália): 15.980;
5 – Barron Mamiya (Havaí): 15.980;
6 – Kanoa Igarashi (Japão): 15.770;
7 – Cole Houshmand (Estados Unidos): 14.915;
8 – Crosby Colapinto (Estados Unidos): 14.055;
9 – Jordy Smith (África do Sul): 13.490;
10 – Rio Waida (Indonésia): 12.990;
11 – Liam O’Brien (Austrália): 12.715;
12 – Leonardo Fioravanti (Itália): 12.150;
13 – Matthew McGillivray (África do Sul): 12.065;
14 – Connor O’Leary (Japão): 12.065;
15 – Yago Dora (Brasil): 11.290;
16 – Ryan Callinan (Austrália): 11.000;
17 – Italo Ferreira (Brasil): 10.725;
18 – Imaikalani de Vault (Havaí): 10.725;
19 – Gabriel Medina (Brasil): 10.075;
20 – Ramzi Boukhiam (Marrocos): 9.660;
21 – Ian Gentil (Havaí): 9.010;

LINHA DO CORTE DA WSL

22 – Kade Matson (Estados Unidos): 8.735;
23 – Seth Moniz (Havaí): 7.670;
24 – Samuel Pupo (Brasil): 7.310;
25 – Miguel Pupo (Brasil): 7.310;
26 – Jacob Willcox (Austrália): 7.310;
27 – Frederico Morais (Portugal): 7.310;
28 – Caio Ibelli (Brasil): 6.245;
29 – Callum Robson (Austrália): 5.180;
30 – Eli Hanneman (Havaí): 4.255;
31 – Deivid Silva (Brasil): 4.255;
32 – Kelly Slater (Estados Unidos): 3.990.

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Análise de qual fase cada brasileiro precisa alcançar em Margaret River para não depender de combinação de resultados e se garantir na sequência da temporada da WSL

Caio Ibelli: semifinal.

Deivid Silva: semifinal

Samuel Pupo: quartas (e pode não ser suficiente).

Miguel Pupo: quartas

Italo Ferreira: oitavas

Gabriel Medina: oitavas

Yago Dora: oitavas

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