Com dificuldades financeiras e cheio de pendências, o Corinthians terá de responder por mais um processo nas próximas semanas. Isso porque o zagueiro Pedro Henrique, que deixou o clube na temporada passada, ingressou na Justiça do Trabalho cobrando R$ 1.247.323 milhão.
De acordo com o portal Meu Timão, o atleta alega não ter recebido diversos benefícios do clube: férias integrais relativas ao ano de 2019; 2ª parcela do 13º salário de 2019; 2ª parcela de férias relativo ao ano passado; regularização dos depósitos fundiários; multa de 20% sobre o saldo de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), devolução do desconto indevido lançado ao TRCT; e aplicação da multa prevista no artigo 467 da CLT.
O processo detalha que o zagueiro recebia R$ 160 mil mensais de salário do Corinthians, assim como confirma que a rescisão foi em comum acordo, sendo que o vínculo terminaria em 2021.
Cabe ressaltar que o defensor foi vendido ao Athletico Paranaense, em julho do ano passado, assinando em definitivo até 2024 – uma temporada antes havia passado por empréstimo pelo clube. Segundo informações da época, a equipe do Paraná pagou em torno de 1 milhão de euros (R$ 6,1 milhões) pelo zagueiro formado no Terrão.
“O Corinthians não efetuou os depósitos do FGTS desde 2018. Além disso, duas férias não foram pagas, bem como parte do 13º. Neste valor cobrado também estão inclusas multas previstas pela CLT”, disse o advogado Marcelo Amoretty, em entrevista ao portal GE.
O jogador atuou em 103 partidas com a camisa do Timão e anotou quatro gols, entre 2014 e 2019. Nesse meio tempo foi emprestado para Bragantino e Athletico – ainda na base passou peo Flamengo de Guarulhos, que tinha parceria com o alvinegro. Foi promovido ao time profissional pelo técnico Mano Menezes, mas só estreou sob o comando de Tite, em 2015.
