Sem clube depois de sair do Athletico no início de agosto, o zagueiro Dedé falou em entrevista ao Site Ge sobre o momento que está vivendo na carreira. O jogador de 34 anos segue mantendo a forma física e ainda mira uma nova oportunidade no futebol. Dedé comentou sobre a saída do Furacão, após apenas uma partida com a camisa do clube.
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Dedé revelou que após a vitória sobre o Atlético-MG no Mineirão por 3 a 2, no dia 8 de agosto, jogo no qual Felipão usou reservas na zaga, ele ficou decepcionado por não ter tido oportunidade. Com o descontentamento do zagueiro, o treinador do Athletico conversou com Alexandre Mattos e pediu a saída do jogador.
– Eu fiquei tranquilo, é normal um atleta ficar chateado, até favorável para o clube o jogador não se sentir satisfeito por não ter oportunidade. Estava no meu melhor momento, e o jogo contra o Galo no Mineirão seria muito marcante por tudo que vivi no Cruzeiro. Aquilo me deixou chateado, mas entendo a parte da diretoria, do Felipão, de não ficarem satisfeitos, até porque o time ganhou. Nunca desrespeitei o posicionamento de ninguém, mas não deixo de me impor. Não teve nenhum atrito, briga.
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Após o jogo contra o Atlético-MG, Felipão fez uma declaração forte na coletiva de imprensa, frisando que quem não tivesse vontade de estar no grupo, não iria ficar. “Isso é bom, pois os nossos torcedores estão vendo a dedicação dos nossos atletas. Quem não quer sai, quem não quer fique fora. Pois o Athletico tem que mostrar isso, essa vontade incrível de vencer grandes adversários”, afirmou o treinador na ocasião.
Pelo Athletico, Dedé ficou cerca de quatro meses e fez apenas uma partida, contra o Tocantinópolis-TO, pela Copa do Brasil. O zagueiro falou que o ambiente da Arena da Baixada aumentava o desejo de entrar em campo, aumentando a frustração pela falta de oportunidade. Ele revela que até o presidente do clube, Petraglia, já havia perguntado sobre a situação dele.
– Não tenho mágoa de ninguém, sou um cara bem tranquilo. São coisas do futebol. A única coisa que me chateou mesmo foi não ter oportunidade pelo Athletico. Já estava naquele ambiente, parecia que estava há muito tempo lá, torcedor cobrava, perguntava. O presidente (Mario Celso Petraglia) até brincou uma vez sobre quando me veria jogando. Torcida ficava ali bem próxima no jogo. Aquilo ia mexendo comigo.