Em entrevista concedida nesta quarta-feira (31), o lateral-esquerdo Alan Ruschel falou sobre sua adaptação ao novo ambiente de trabalho e a busca pela perfeição dentro de campo. O defensor foi uma das oito contratações do Cruzeiro para a atual temporada e busca se firmar na equipe celeste.
– A cidade está me acolhendo muito bem, embora a gente consiga desfrutá-la pouco. Por causa da pandemia, minha família procura ficar muito mais em casa. Quanto ao clube, o elenco busca melhorar nos treinamentos, para que, no jogo, possamos fazer tudo àquilo que fazemos nos treinos. É claro que temos que melhorar muito ainda, e sabemos disso. A gente vai em busca disso no decorrer dos jogos. Amanhã é uma grande oportunidade para gente tentar evoluir e ir em busca da perfeição.
Na última temporada, Ruschel era capitão da Chapecoense e conquistou o título da Série B. Comandado por Umberto Louzer, o clube catarinense apropriava de uma filosofia mais reativa, diferente do que Felipe Conceição implanta atualmente no Cruzeiro.
– O meu estilo de jogo no ano passado era diferente. Aqui é mais agressivo. O estilo do Felipe é um jeito novo, acho que até para a maioria que chegou. Então estamos nos adaptando ainda, buscando fazer aquilo que ele está pedindo. Às vezes as coisas não acontecem do jeito que a gente imagina, mas estamos fazendo de tudo para que as coisas possam evoluir, e vão evoluir. No próximo jogo, a gente vai fazer de tudo para chegarmos próximo da perfeição.
Nos seis jogos que o Cruzeiro fez na temporada, Ruschel foi titular em cinco oportunidades. No entanto, o jogador foi substituído ao decorrer de todas as partidas que disputou. No último confronto, diante o América, o lateral-esquerdo de origem foi aproveitado no meio-campo.
– Claro que o resultado negativo no último jogo, com uma atuação ruim de toda a equipe, fez com que a minha atuação no meio não se destacasse. Mas já falei para o Felipe que quero ajudar, independente de que função for, seja na lateral, seja no meio. Quero estar ajudando a equipe para que possamos alcançar os resultados positivos.
Ruschel não só não conseguiu levantar o troféu de campeão da Série B em frente à torcida da Chapecoense, como não conheceu a Nação Azul. Desde que chegou a Belo Horizonte, todos os jogos do Cruzeiro foram portões fechados. Para o jogador, a torcida celeste faria diferença dentro de campo.
– Ainda mais o Cruzeiro, que tem uma torcida gigante, apaixonada. Isso empurra dentro de campo. Então faz falta, mas a gente tem que se adaptar com esse novo normal. Enquanto eles não podem estar nos apoiando no estádio, sabemos que estão mandando energias positivas fora, em casa, para que possamos exercer um bom trabalho e trazer alegria para eles.
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