O sorteio realizado nesta quarta-feira (21), na capital japonesa, definiu os grupos e os três primeiros adversários do Brasil no futebol nas Olimpíadas de Tóquio. A Seleção Masculina busca o bicampeonato olímpico, enquanto a Seleção Feminina persegue o sonho da inédita medalha dourada.
Cabeça de chave do Grupo D, a seleção comandada por André Jardine vai enfrentar a Costa do Marfim, Arábia Saudita e a Alemanha, reeditando a final no Rio 2016. Já a seleção de Pia Sundhage tem, no Grupo F, Zâmbia, Holanda e China, adversária que venceu por 3 a 0 na estreia do torneio olímpico há cinco anos.
A Seleção Masculina estreia em Yokohama, contra a Alemanha, no dia 22 de julho. O estádio traz as boas lembranças do pentacampeonato mundial em 2002, também contra a Alemanha. O Brasil permanece na cidade para enfrentar a Costa do Marfim, no dia 25. Depois o time viaja para Saitama, fechando a fase de grupos no dia 28 de julho, contra a Arábia Saudita.
O caminho da Seleção Feminina começa em Miyagi, dia 21 de julho, contra a China. O time continua na província japonesa para a segunda partida no dia 24, contra a Holanda, e também vai para Saitama, no dia 27, para concluir a fase de grupos contra a Zâmbia.
A forma de disputa é a mesma no torneio masculino e feminino. No futebol nas Olimpíadas, entre os homens, são 16 times divididos em quatro grupos e entre as mulheres, são 12 times, divididos em três grupos.
HISTÓRICO
A Seleção Brasileira Masculina é a atual campeã dos Jogos Olímpicos, vencendo a Alemanha, nos pênaltis, em uma emocionante final no Maracanã. A história do país nessa modalidade olímpica inicia em 1952, nos Jogos de Helsinque, caindo nas quartas de final pra a Alemanha Ocidental (4 a 2, na prorrogação). De lá para cá, foram 13 participações, com um total de seis medalhas: duas de bronze, três de prata e uma de ouro, conquistada em 2016. Desde 1960, a Seleção só não disputou três torneios olímpicos de futebol masculino (1980, 1992 e 2004). Veja aqui o histórico contra as seleções do grupo.
Já a Seleção Feminina busca o inédito ouro olímpico depois de bater na trave duas vezes: Atenas 2004, quando perdeu para os Estados Unidos por 2 a 1, na prorrogação, e em Pequim 2008, quando a nova derrota para os Estados Unidos, comandando na ocasião por Pia Sudhage, também aconteceu na prorrogação: 1 a 0.
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