O Grêmio que empatou por 1 a 1 contra o Sport no último sábado (19), na Ilha do Retiro, foi novamente uma equipe burocrática e sem inspirações, assim como nas últimas três partidas. O Tricolor precisa retomar a efetividade e o fator anímico para sonhar com títulos nesta temporada.
Uma característica chama atenção os últimos jogos: defesas fechadas. Goiás, Santos e Sport souberam neutralizar as investidas do Grêmio. A resposta para isso geralmente é troca de passes rápidas, para criar situações de um contra um para vencer com o drible. Chutes de fora da área são alternativas também. Entretanto, nenhuma das opções se viu no jogo do Grêmio nestas partidas. Entretanto, o técnico Renato Portaluppi prefere ver o lado positivo.
– O time do Grêmio está de parabéns pelo o que realizou no jogo diante do Sport, mesmo com um a menos. A partir de amanhã, pensamos numa semifinal – disse.
Fraco desempenho passa pela efetividade?
E a resposta da questão acima é sim. Na partida contra o Sport, o Grêmio teve 57% de posse de bola e 13 finalizações a gol. Porém, dessas 13 finalizações foi apenas uma a meta, o gol de pênalti convertido por Pepê.
Se formos contar o total de finalizações dos últimos quatro jogos em questão, o Grêmio teve 55 finalizações. as quais 13 foram a gol. Destas chances, apenas 3 foram convertidas.
Esse fator demonstra uma preocupação justamente na fase mais crucial da temporada. Com o empate, o Grêmio fica a 11 pontos do líder São Paulo. Ou seja, fica bem difícil de brigar pelo título do Brasileirão. Na Libertadores veio uma eliminação acapachante novamente e o sonho do tetra foi embora. Agora, “sobra” a Copa do Brasil, justamente contra o melhor time no Campeonato Brasileiro.
Se novembro foi o mês da esperança gremista, dezembro vem sendo o da desilusão. A retomada, principalmente na próxima quarta-feira, é fundamental para que o Grêmio volte a ter autoconfiança o suficiente para crer que a temporada ainda pode render alegrias ao torcedor.
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