Prejudicado pelo surto de Covid-19 no elenco, o Guarani perdeu fôlego na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.
A partir do Réveillon, Bugre, esfacelado por desfalques, somou um ponto em 12 possíveis e praticamente dá adeus à possibilidade de acesso.
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O que era esperança para o torcedor logo a partir da virada do ano tornou-se pesadelo no intervalo de duas semanas.
Sem os principais jogadores em ação, sobretudo nos confrontos diretos, Alviverde colecionou três derrotas, um empate e apenas 8,3% de aproveitamento.
Neste período, clube campineiro foi superado por América-MG (1-0), CRB (2-0) e Cuiabá (4-0), sendo o primeiro no Brinco de Ouro da Princesa, onde alcançou sequência histórica, além de igualdade com a Ponte Preta (1-1) no Dérbi 198.
PIORA
O atual momento, aliás, é o pior desde a chegada do técnico Felipe Conceição ao Guarani, na primeira quinzena de outubro.
A queda de desempenho também passa pelo mau momento do sistema ofensivo: com muitas perdas, só funcionou apenas uma vez, com o lateral-direito Mateus Ludke.
“É nas dificuldades que a gente cresce mais. É isso que foi passado para o grupo. A gente olha sempre para o positivo. Quando eu cheguei, a situação era muito mais complicada. Não é o Covid que vai deixar a gente desanimar. Nós temos aí a reta final e com chances ainda matemáticas. Nós vamos lutar até o final e honrar esse clube até o final”, declarou Conceição, em coletiva.
“Estamos vivo ainda na disputa pelo acesso. Isso me deixa feliz. Do lugar que a gente saiu e chegar ainda faltando três rodadas, matematicamente, a gente está brigando pelo acesso e me deixa feliz. Temos que continuar com esse pensamento. É um pensamento grande. O Guarani é grande e tem que pensar sempre grande. Então eu continuo pensando no acesso”, acrescentou.
TABELA
Em 10º lugar com 48 pontos, o Guarani volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro na quarta-feira, 20 de janeiro, diante do Vitória, no Brinco de Ouro da Princesa, às 16h.
