Botafogo

Segundo inquérito, Marcinho bebeu 5 chopes no dia do acidente

Ex-lateral do Botafogo, Marcinho / Divulgação: Flickr

O delegado Alan Luxardo, da 42ª DP, finalizou o inquérito do caso Marcinho. O jogador foi indiciado por duplo homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar, e também por não prestação de primeiros socorros. No documento, também é constado o fato de que o ex-lateral do Botafogo estava acima do limite de velocidade e havia ingerido 5 chopes no dia do atropelamento.

No dia de 30 de dezembro, Marcinho atropelou e matou um casal de professores da CEFET na Avenida Lúcio Costa, no Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Alexandre Silva de Lima (44) e Maria Cristina José Soares (66). Após a colisão, o jogador fugiu do local e abandonou o carro alguns metros adiante do acidente. Apesar de imagens de câmeras apontarem que não havia risco de linchamento, Marcinho alegou que fugiu para preservar a sua integridade física. O veículo estava no nome de uma empresa de seu pai e empresário, Sergio Lemos.

O inquérito concluiu que no momento do impacto, o veículo dirigido pelo jogador estava a 98 Km/h, sendo que a velocidade máxima permitida na pista era de 70 Km/h. Ainda sobre esse fator, o delegado alega que Marcinho era morador da região, e portanto conhecia o limite de velocidade. Além disso, a polícia teve acesso a imagens do jogador dentro do restaurante Rei do Bacalhau, no Engenho de Dentro entre 11h e 13:30h, período em que o jogador consumiu 5 chopes e uma água.

Em contrapartida, o inquérito diz que, já que o acidente ocorreu após 20:30h, o jogador estaria livre da acusação de dirigir sob efeito de álcool.

O jogador se encontra sem clube desde que seu contrato com o Botafogo se encerrou no fim de 2020.

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