O experiente time do Tigres provou sua maturidade e conseguiu fazer um jogo inteligente para chegar à final do Mundial de Clubes. O primeiro tempo foi de grande domínio de jogo do Palmeiras, mas os mexicanos conseguiram evitar lances de maior perigo do adversário e apostaram suas fichas nas bolas no atacante Gignac para tentar abrir o placar.
Mesmo com um jogo bem equilibrado, conseguiu dar trabalho a Weverton e obrigou o goleiro a fazer três grandes defesas no primeiro tempo.
O Tigres voltou sem alterações para a segunda etapa, mas avançou suas peças e fez mais presença no campo ofensivo. Logo aos oito minutos, Luis Rodríguez achou boa bola no meio de dois defensores para González, que foi puxado por Luan e sofreu pênalti. Gignac, artilheiro que é, bateu bem e abriu o placar.
Após o gol, o time mexicano soube se comportar defenivamente. Mesmo já desgastado fisicamente, soube compactar as linhas defensivas e forçar o Palmeiras a tentar ligações diretas, que facilitaram as ações dos zagueiros do Tigres. Destaque para o goleiro “Patón” Guzmán, que soube fazer cera e ganhar tempo com isso.
DESTAQUES
André-Pierre Gignac: Muito craque para o nível de futebol Sulamericano. Além de marcar o gol, inteligente para explorar os pontos fracos da defesa palmeirense e, mesmo aos 35 anos, não ficou plantado na área e apareceu com perigo quando chegava perto do gol.
Luis Quiñones: Principal válvula de escape do Tigres pelo lado esquerdo, imprimiu bastante velocidade e conseguiu quebrar as linhas de meio e defesa do Palmeiras.
Rafael Carioca: O brasleiro não é de aparecer muito para o jogo, mas foi o grande destruidor de jogadas do adversário, além de ter feito uma saída de bola primorosa no meio de campo.
NOTAS DO TIGRES
Nahuel Guzmán – 6,5
Luis Rodríguez – 7,0
Diego Reyes – 7,0
Carlos Salcedo – 7,5
Jesus Dueñas – 6,5
Rafael Carioca – 7,5
Guido Pizarro – 7,5
Luis Quiñones – 7,5
Javier Aquino – 6,5
Carlos González – 7,0
André-Pierre Gignac – 8,5
SUBSTITUIÇÕES
Francisco Meza – S/N
Raymundo Fulgencio – S/N
Jordan Sierra – S/N/