A temporada do Atlético Clube Goianiense teve um saldo bastante positivo. Na Série A do Campeonato Brasileiro, a equipe teve o seu melhor desempenho na história da competição, terminando em 13º lugar com 50 pontos conquistados e se classificando para a Copa Sul-Americana de 2021. No estadual, o Dragão conseguiu o bicampeonato, e na Copa do Brasil chegou até as oitavas de final. Porém, houveram outros méritos relacionados ao time rubro-negro durante a temporada: o Atlético foi o clube que menos precisou arcar com desfalques durante 2020/21 entre os integrantes da elite nacional.
Em matéria publicada na última segunda-feira (1), o Globoesporte levantou que o Atlético Goianiense teve 16 baixas na temporada após atletas precisarem ir ao departamento médico. Dentro desse número, foram considerados apenas os jogadores que ficaram de fora por pelo menos uma partida em decorrência de problemas físicos, desconsiderando questões fisiológicas e profissionais poupados.
Nas suas redes sociais, o fisioterapeuta João Rodrigues valorizou o feito da equipe. “Em meio ao período mais complicado da história do futebol, com calendário apertado e jogos em sequência, o Atlético obteve resultados expressivos dentro e fora de campo”, relatou. Durante a temporada, foram 64 partidas disputadas.
Nesse sentido, o portal Esporte News Mundo fez um recorte de todos esses jogadores que desfalcaram o Dragão durante a Série A do Brasileirão. Nos cinco primeiros compromissos rubro-negros, o atacante Renato Kayzer (que posteriormente se transferiu para o Athletico Paranaense) não entrou em campo por conta de uma lesão na coxa esquerda. Pelo Brasileiro, ele foi o jogador que mais desfalcou o Atlético, ao lado de Marlon Freitas. Diante do Fluminense, o meia Jorginho (que também foi contratado pelo Athletico, sendo recentemente emprestado ao Ceará) foi quem desfalcou a equipe.
O volante Marlon Freitas, já citado no parágrafo anterior, não foi opção na escalação atleticana em cinco oportunidades, duas no primeiro turno e três no segundo. As outras baixas do Dragão foram Éder e Rithely, duas vezes cada, Everton Felipe, Chico e Matheus Vargas. Se formos considerar atletas poupados ou preservados, temos também Roberson, que passou por um período de aprimoramento físico na metade final do segundo turno; Nicolas, por dores musculares; além de um jogador diagnosticado com Covid-19 e que ficou de fora de duas rodadas. Seu nome não foi revelado pelo Atlético, na época.
Com isso, analisando somente o Campeonato Brasileiro e levando em conta não apenas os jogadores que frequentaram o departamento médico, mas também os que foram poupados, o Dragão não pôde contar com pelo menos dez atletas diferentes, sendo que dois deles deixaram o clube antes da conclusão do torneio nacional. “Sem dúvida o trabalho de toda a equipe multidisciplinar na transdisciplinaridade de cada área fez com que esse resultado fosse favorável ao clube dentro de campo”, concluiu o fisioterapeuta atleticano João Rodrigues.