Sem nenhum caso positivo de Covid-19 confirmado no elenco desde o início do Campeonato Paulista, o Guarani garantiu ter confiança total no protocolo utilizado pelo futebol.
Na visão de Ricardo Miguel Moisés, presidente do Conselho de Administração do Bugre, a prática de testagem adotada desde o início da pandemia traz segurança aos profissionais envolvidos.
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“Além do protocolo ser seguro, ele é muito benéfico, porque ele afasta as pessoas contaminadas, identifica essas pessoas e coloca sob cuidados de imediato. Não deixa que essas pessoas fiquem transitando na rua ou até mesmo que contaminem outras pessoas sem ter a ciência de que estão contaminados”, opinou.
“Então a gente reafirma a segurança do protocolo. Essas contaminações são algum descuido da pessoa fora do clube ou fora da situação da rotina diária do clube”, acrescentou.
BOLHA
Moisés também confirmou, durante participação na coletiva, o fato de o Guarani, ao lado de outros clubes, ter sugerido à Federação Paulista de Futebol (FPF) a criação de uma bolha para que o torneio não fosse paralisação.
“Os clubes se reuniram junto com a Federação e propuseram, sim, ao Ministério Público a criação de uma bolha para que não houvesse nenhuma paralisação no futebol. Infelizmente, estamos vendo aí que, no caso, do vôlei está sendo aceito e no futebol, não”, lamentou.
“Eu vejo o futebol como o principal prejudicado nessa situação. Vários comércios funcionando por delivery ou de formas diferentes, mas funcionando. O futebol, em momento algum, teve seu funcionamento com torcida ou coisas do tipo. Então os políticos, as pessoas envolvidas e Ministério Público teriam que olhar com mais parcialidade aí para o futebol também”, completou.
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