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Guarani pede sequência do Paulistão: ‘Paralisação é prejudicial a todos’

Presidente do Guarani volta a defender continuidade do Paulistão
Crédito: Thomaz Marostegan / Guarani FC

Ricardo Miguel Moisés, presidente do Conselho de Administração do Guarani, saiu em defesa da continuidade do Campeonato Paulista em meio ao ápice da pandemia no Brasil.

O mandatário do Bugre, um dos aliados da Federação Paulista de Futebol (FPF) para manter as competições no estado, admitiu não ter plano B neste momento caso a pausa supere os 15 dias inicialmente propostos por governo e Ministério Público.

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“Essa situação é muito delicada. Os clubes já vêm administrando uma perda de receita muito grande em razão da paralisação do ano passado e pela pandemia com perdas de público, perda de bilheteria e aumento de despesas para seguir o protocolo. Qualquer paralisação, no atual momento, é muito prejudicial a todos os clubes. Você vê diversos clubes com problemas financeiros e atraso de pagamento de salários de jogadores e funcionários”, pontuou o dirigente, em coletiva.

“Então é extremamente prejudicial não só para os clubes, mas para o futebol como um todo no Brasil. Você vê prejuízo também para as categorias de base, onde as competições também estão suspensas. É uma situação muito delicada e difícil. Não existe plano B caso a paralisação continue por mais tempo.

JUSTIÇA

Ricardo Moisés também explicou o motivo pelo qual decidiu apoiar a Federação Paulista, além de outros seis clubes, para judicialização do futuro do Paulistão.

“A situação realmente é muito delicada no país, mas o Guarani votou pela judicialização da paralisação por eu ser advogado. Debati isso também no Conselho de Administração. Qualquer decisão final em uma situação como essa demanda tempo”, projetou.

“Então por mais que essa ação dos clubes tenha êxito em primeira instância, pode haver recursos e isso pode ser revogado, uma decisão favorável, e depois um recurso de novo para Brasília. Então a visão nossa é que uma decisão final nessa situação levaria mais de 30 dias. Então, por precaução, seria a entrada imediata, a visão do Guarani, até que se pacificasse o assunto em última instância”, acrescentou.

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