As mudanças no departamento de futebol do São Paulo causaram uma economia de 37% nos gastos do clube em relação ao ano passado. A apuração das contas foi feita por Thiago Fernandes no ‘UOL Esporte’.
Desde que os ídolos Alexandre Pássaro, Diego Lugano e Raí saíram da gestão e deram espaço para a entrada do também ídolo Muricy Ramalho, além de Rui Costa e Marcos Biasotto, o São Paulo conseguiu uma redução importante de sua dívida mensal, principalmente quando o assunto se trata de folha salarial dos seus dirigentes.
A mudança aconteceu depois da passagem de bastão do antigo presidente Leco para o atual Julio Casares, que tem como principal objetivo retomar as porcentagens positivas em relação as finanças do clube. Raí e Lugano eram responsáveis pelo futebol do time, sendo gerenciados por Alexandre Pássaro. Os três são conhecidos pela negociação com Daniel Alves em 2019. O atleta tinha cenários na Europa mas optou por jogar no São Paulo, vindo do Paris Saint-German.
Com a nova administração, as duas primeiras vagas ficaram com Muricy Ramalho e Ruy Costa, que aceitaram salários bem menores do que os do passado. Além disso, a nova agremiação fica responsável, justamente, pela negociação com Daniel Alves, já que o atual camisa 10 aguarda o pagamento de cerca de 12 milhões de reais em salários atrasados. O apoio total é feito por Carlos Belmonte Sobrinho, novo dirigente do clube.
Vale pontuar que apuração do portal UOL não é oficial, já que o São Paulo não fala publicamente sobre questões internas. No entanto, Julio Casares já deixou claro que o projeto de redução não vai acontecer só no departamento e na diretoria do clube, mas sim, em todos os setores, como comissão técnica e elenco.
O principal motivo para a redução de gastos no departamento de futebol é a elevada dívida herdada pela gestão de Leco. O departamento financeiro estima que o clube deve cerca de R$ 580 milhões desde dezembro de 2020.
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