Uma jogadora de Free Fire venceu uma ação judicial contra a Garena e terá a conta reativada depois de um bloqueio injusto. Segundo a usuária, a conta foi desativada no dia 19 de maio por suposto uso de um software ilegal. No entanto, nem a desenvolvedora do jogo e nem o Google conseguiram comprovar uma justificativa para tal. A decisão da 2ª Vara Cível de Dourados, Mato Grosso do Sul, determinou que ambas as empresas a indenizem por danos morais.
O envolvimento do Google se deu porque a usuária baixou o battle royale pelo aplicativo de sistemas Android via celular. Além da indenização, os derrotados terão que arcar com os custos processuais e dos advogados. De acordo com o Google, a empresa não teve responsabilidade no bloqueio da conta do jogo porque apenas disponibiliza o ambiente virtual no qual ele pode ser instalado.
Durante o período bloqueada, a jogadora não conseguia efetuar login em qualquer conta do Free Fire pelo aparelho celular. Em processo, ela alegou que a patente Diamante III, obtida com cerca de oito horas diárias de dedicação, a põe em destaque no jogo, já que apenas 11% dos usuários mais bem ranqueados conseguem o recurso. Ela também pediu que as compras feitas na loja virtual operada pela desenvolvedora do jogo teriam que ser disponibilizadas.
Já a Garena alegou que essas compras efetuadas no ambiente do game não são reembolsáveis. Segundo a desenvolvedora, os diamantes são utilizados na aquisição de artefatos meramente opcionais e a usuária foi suspensa por culpa própria. Mas a sentença afirmou impugnação do pedido de inversão do ônus da prova.