O Atlético viajou até Barranquilla, por conta dos protestos que acontecem na Colômbia.
A partida foi interrompida em quatro oportunidades por conta de gases disparados pela polícia contra os manifestantes, bem ao lado do estádio, afetando a respiração e visão dos atletas, que solicitaram o fim da partida ao árbitro.
Não autorizado pela CONMEBOL, ele não indicou o fim de jogo, e solicitou que os atletas voltassem ao campo de jogo.
Nitidamente sem condições físicas, eles apenas aguardaram o final do tempo acrescido para voltar ao vestiário, como visto pelas câmeras que transmitiam a partida.
O que vimos ontem, em Cali, é o retrato de uma entidade que não valoriza o seu produto. A qualquer custo, prioriza que o jogo seja finalizado independente do sofrimento das pessoas ao redor do estádio e das condições físicas dos atletas em campo.
Sobre o (pouco) campo e bola, Atlético venceu por mostrar, mais uma vez, que Cuca vem criando um controle ainda maior sobre o elenco com o passar do tempo.
O Galo segue na Colômbia, e deve treinar em Belo Horizonte apenas na véspera do primeiro jogo da final do estadual, contra o América, no domingo.