Outro lado

Januário de Oliveira, ex-narrador de Rádio e TV, morre aos 81 anos de parada cardíaca

Divulgação/TV Brasil

Morreu na tarde desta segunda-feira (31) o histórico narrador de Rádio e TV Januário de Oliveira, aos 81 anos. Ele sofreu uma parada cardíaca enquanto estava internado na UTI de um hospital em Natal-RN para tratar de uma pneumonia. Já fazia 11 dias que o locutor estava na Unidade de Tratamento Intensivo.

Nascido no interior do Rio Grande do Sul, Januário foi um dos principais nomes da locução esportiva nos anos 80 e 90. Começou carreira na Rádio Farroupilha, de Porto Alegre e no Sul ainda trabalhou na Rádio Cultural de Bagé. Depois foi para o Rio de Janeiro, onde narrou jogos pelas Rádios Mauá e Nacional, além da TVE e da TV Bandeirantes. Na Band, ficou marcado por comandar as transmissões do Campeonato Carioca ao lado de Gérson e Addison Coutinho entre 1992 e 97. Ele ainda teve uma pequena passagem pela Rede Manchete, por onde narrou alguns jogos da Copa de 98.

Januário de Oliveira é bastante conhecido por ser o criador de diversos bordões que perduram até hoje no imaginário coletivo, como “Tá lá um corpo estendido no chão”, “cruel, muito cruel” e “Ele sabe que é disso que o povo gosta.” Além disso, também se notabilizou pelos apelidos que dava aos jogadores. Na sua voz, Ézio virou Super Ézio, Sávio era o Anjo Loiro da Gávea, o atacante Valdeir, The Flash, entre tantos outros.

Ainda no ano de 1998, Januário se aposentou da locução esportiva após começar a ficar cego por causa do agravamento de um quadro de diabetes. Se mudou do Rio para Goiânia e posteriormente para Natal, onde mesmo com a cegueira, ajudava em projetos de narração de futebol.  

Vários narradores e clubes de futebol lamentaram a morte do ex-locutor e prestaram solidariedade à família:

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