Na última sexta-feira (5), após a vitória por 2 a 0 sobre o Equador, no Beira Rio, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, o capitão da Seleção Brasileira, Casemiro e o técnico Tite sinalizaram desconforto com a situação da Copa América no Brasil e disseram que irão se manifestar na próxima terça-feira (8), depois do jogo contra o Paraguai. Mas o clima caótico envolvendo a Amarelinha não para por aí. De acordo com o jornalista e apresentador André Rizek, do grupo Globo, o Governo Federal foi comunicado pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, que a Seleção poderá ter um novo treinador para a competição continental, o nome citado foi o de Renato Gaúcho.
O atual treinador Tite passou a ser um nome de desgosto do Governo Federal e, segundo informações de Rizek, Rogério Caboclo amenizou o descontentamento dos políticos alegando que Renato Gaúcho assumirá o comando técnico da Seleção. Além disso, o presidente da CBF alega que existe um prazo de um ano e meio até a Copa do Mundo e, portanto, esse seria mais um motivo para a troca de comandante.
Renato Gaúcho é assumidamente apoiador de Jair Bolsonaro, o que faz com que o Governo fique ainda mais satisfeito com a mudança. Inclusive, essa seria, também, uma demonstração de Caboclo que segue no comando da CBF, mesmo após o seu cargo estar balançado nos últimos dias, envolvendo algumas polêmicas com o seu nome.
O Governo é o grande fiador da realização da Copa América no Brasil. A CBF acatou o pedido da Conmebol para sediar a competição após a recusa de Colômbia (por turbulência social e política) e Argentina (por agravamento da situação da Covid-19). Essa seria uma tentativa de salvar o torneio e o país verde amarelo topou o desafio.
Em um quadro decrescente de popularidade do atual Governo, conquistar uma taça em pleno Maracanã, com Neymar e Bolsonaro juntos seria uma boa tentativa de reconquistar créditos um ano antes das novas eleições. Esse também seria um dos motivos de tanto esforço do país para sediar a Copa América
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