Gilson Kleina, treinador da Ponte Preta, cobrou publicamente a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pela implementação do árbitro de vídeo na Série B do Campeonato Brasileiro.
Em dúvida sobre a marcação do pênalti cometido por Camilo no empate diante do Vasco da Gama, comandante da Macaca pediu o uso da tecnologia para evitar erros decisivos e ‘alfinetou’ o Brusque, atual líder com 100% de aproveitamento.
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“Eu acho que a CBF também poderia ver o VAR na Série B. Aqui é uma constatação que eu vou falar. Eu vejo o Brusque com seis pontos, que é o líder do campeonato, com seis pontos irregulares. Foi um pênalti discutível, um gol legal da Ponte Preta e, ontem, um impedimento claro que ele ganhou do Londrina, mas enfim”, afirmou, em coletiva de imprensa.
“Eles falam que o erro faz parte, mas eu acho que é uma coisa que nós precisamos evoluir. Eu acho que tem condições de a Série B ser olhada com essa situação, mas não vamos reclamar com isso. Vamos ver a atuação. Espero que a gente possa trabalhar bem essa semana e com todos recuperados. É assimilar cada ciclo de treino para que a gente possa buscar a primeira vitória”, emendou.
VACILO
Gilson Kleina atrelou gol marcado pelo Vasco da Gama por ‘infelicidade’ da Ponte Preta e reforçou que, se houvesse VAR, penalidade não teria sido assinalada.
“É claro que, hoje, nós estávamos com o controle. O gol que nós tomamos foi uma infelicidade. Se você ver bem o lance, é um lance também discutível, porque a bola trisca e o Camilo vai cabecear. Nessa bola, dificilmente se coloca a mão para trás, mas hoje eles estão dando esses pênaltis. É claro que, se na Série B tivesse VAR, eu acho que isso aí iria ser interpretado e, de repente, nem pênalti ia acontecer. É tentar”, disse.
“A gente sabe que sair atrás, principalmente no segundo tempo e tiver que buscar contra uma grande equipe… a gente sabia das dificuldades, mas a equipe manteve o equilíbrio, não desistiu, não abaixou e reagiu. Não só reagiu no gol de empate, como depois criou situações até para a virada do jogo. Isso foi de grande valia”, completou.
GOSTOU
Kleina também respondeu sobre os ajustes táticos promovidos na Ponte Preta e reforçou estar satisfeito com o que viu na reestreia.
“É claro que os ajustes vão acontecendo jogo a jogo, mas eu concordo. Eu acho que, no começo de jogo, o Vasco adiantou as linhas de marcações e foi determinante. Nós tivemos dificuldades de fazer a saída de bola, mas muito mais pelas características. Como essa bola nós tentamos evitar que fosse bola longa, porque nós não trabalhávamos com um homem de referência, essa bola tinha que entrar principalmente na primeira linha de marcação da equipe do Vasco. Quando isso começou a acontecer, nós começamos a ganhar o campo, começamos a construir e ganhar o campo ofensivo”, opinou
“No campo ofensivo, a gente começou a trabalhar. Eu entendo que, no primeiro tempo, nós tivemos um controle do jogo. Nós tivemos as melhores chances, vamos dizer assim, de criar. O que me chamou atenção é que nós criamos um mecanismo de lado de campo e criamos chances de poder finalizar. Aí nós trabalhamos, pelo pouco tempo que deu, um pouquinho mais de preenchimento de área. Eu acho que isso que dificultou muito o adversário”, finalizou.
E AGORA?
Com um ponto conquistado em duas rodadas, Ponte Preta volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro na próxima sexta-feira, 11 de junho, diante do Sampaio Corrêa, no Estádio Castelão, em São Luís, às 19h.
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