Ponte Preta

Gilson Kleina adota mistério em escalação da Ponte Preta diante do Cruzeiro

Kleina adota mistério em escalação da Ponte Preta diante do Cruzeiro

Gilson Kleina não deu pistas sobre a escalação da Ponte Preta, em entrevista coletiva virtual, para enfrentar o Cruzeiro, nesta quarta-feira, a partir das 21h30, no Estádio Moisés Lucarelli.

Com desfalques importantes em relação à derrota diante do Sampaio Corrêa, na última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, treinador também não confirmou a possibilidade de formatar a Macaca com três zagueiros.

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“Nós temos que entender que cada atleta tem uma situação a definir. Em momentos, são físicos. Em momentos, são de parte burocrática. Em momentos, são jogadores que não vinham sendo aproveitados nos seus últimos clubes, porém jogadores com a sua importância e jogadores que aqui dentro vão evoluir. São jogadores que, aqui dentro, eu entendo também que estão sendo trabalhados de uma forma um pouquinho diferente até a nível de posicionamento. O que a gente quer é vir essas contratações”, disse o comandante.

“A gente sabe que não é da noite para o dia que você coloca esses atletas já. Até estão se conhecendo. É um período de adaptação, que é normal, mas a gente está acelerando o processo para que as coisas aconteçam. Que a gente possa nos conhecer o mais rápido possível e que nós consigamos extrair o melhor de cada atleta, colocando o seu melhor desempenho técnico no jogo para gente poder ter uma regularidade de resultado positivo dentro do campeonato”, emendou.

Gilson Kleina enalteceu o novo sistema tático treinado pela Ponte Preta nas duas últimas semanas, mas lamentou revés na rodada passada.

“Eu acho que, no primeiro jogo contra o Vasco, nós tivemos um modelo de jogo muito em cima do que a gente conversou para ter um pouquinho mais de segurança. Nessa situação, nós criamos várias situações de gol e de finalizações. Nesses dois jogos, o que me chamou atenção que nós priorizamos o modelo defensivo, foram três chutes que foram dados ao gol do Ygor (Vinhas). Infelizmente, o resultado não veio. Eu entendo que, se a bola não bate na mão no jogo do Vasco, de repente, nós iríamos ter a grande chance de poder ter saído com a vitória, mas nós fizemos uma boa atuação e fomos buscar o empate”, afirmou.

“No jogo do Sampaio (Corrêa), nós tivemos dificuldades para gente trabalhar a parte ofensiva e reter essa bola, mas eu entendo que, até no primeiro tempo, nós tivemos as melhores condições. Depois, alguns erros equivocados que aconteceram naquele jogo e as tomadas decisões minha e dos atletas. Isso também nos custou ter esse resultado final. São esses ajustes. É corrigindo nessa situação. Quem está no grupo da Ponte Preta, todos vão ter oportunidade. Aqui eu já vi que o garoto (Jean Carlos) já foi titular, como eu já vi também que o Felipe (Albuquerque) já trabalhou pelo lado improvisado. Então o que a gente quer passar aqui é a confiança. É tentar ver o que é melhor para cada um para deixar uma Ponte Preta forte”, finalizou.

PACIÊNCIA

De volta a Campinas há duas semanas, Kleina garantiu não ser possível mensurar um período de tempo para Ponte Preta ter, de fato, sua cara na Série B.

“É difícil mensurar, mas eu entendo que, em todo ciclo trabalho, nós queremos evoluir. É claro que a gente está tendo um ajuste. Nós estamos compartilhando aqui os trabalhos com os profissionais que aqui estão. É entender a carga de trabalho, como que, como que a gente pode equilibrar essa situação. Eu entendo que tem atletas que precisam ter uma minutagem maior. Nós precisamos ver de que maneira a gente pode atuar para ter uma equipe segura e uma equipe equilibrada. Estamos passando por esse processo, momentos de lesão, momentos de troca e momentos de estreia. Tudo isso com o campeonato já iniciando. Então nós temos que acelerar o processo, mas também ter cautela”, pontuou.

“É entender que esses jogadores vão crescer, porque eu entendo que uma unidade e um entrosamento de uma equipe só vão acontecer com treinamentos dia a dia e com o jogo propriamente dito para os atletas se conhecerem. Então nós estamos trabalhando muita situação tática dentro daquela fração de treino que nós temos no dia a dia. Nós estamos respeitando a recuperação desses atletas e estamos também respeitando a valência física de alguns atletas que precisam ser evoluídos. Então a gente está trabalhando em conjunto para que, depois, a gente tenha todos esses fatores mais o lado emocional. Hoje, o mental super importante no futebol para que todos esses fatores estejam em evolução e a gente possa ter a equipe da Ponte Preta bem completa”, completou.

TABELA

Com duas derrotas, um empate e um ponto conquistado, Ponte Preta ocupa a 18ª colocação na Série B do Campeonato Brasileiro, com vantagem nos critérios de desempate em relação ao Cruzeiro.

Para o desafio contra a Raposa, Macaca tem um leque de desfalques – clique aqui e veja todos -, incluindo três titulares: o lateral-esquerdo Rafael Santos, o volante Léo Naldi e o atacante Niltinho.

A provável escalação do time campineiro tem: Ygor Vinhas; Fábio Sanches (Cleylton), Ednei e Ruan Renato; Felipe Albuquerque, Dawhan, Vini Locatelli, Camilo e Jean Carlos; Moisés e João Veras (Paulo Sérgio).

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