Campeonato Brasileiro - Série B

Jogo entre Avaí e Remo, pela Série B do Brasileirão, é adiado por conta da chuva e gramado alagado

Divulgação/Avaí

O jogo entre Avaí e Remo, que seria válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro Série B, precisou ser adiado. A partida, que ocorreria no estádio da Ressacada, em Florianópolis, não teve início autorizado por conta das fortes chuvas que acontecem na capital de Santa Catarina. O duelo, todavia, ainda não tem data oficial para acontecer. Ambas as equipes, agora, aguardam a decisão da CBF para saber quando se enfrentarão.

Desde a última sexta-feira (18), ocorrem chuvas frequentes em Florianópolis. Por conta disso, o gramado do estádio Ressacada, onde ocorreria a partida entre Avaí e Remo, alagou completamente. A drenagem do campo não deu conta da grande quantidade de água que caiu no local, acumulando poças em diversos momentos e impossibilitando a realização do esporte. Isso que, por duas vezes, o trio de arbitragem atrasou a decisão, de adiar o jogo, por 30 minutos. Todavia, mesmo assim, o gramado não melhorou.

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Para a transmissão do canal “Premiere”, o técnico Paulo Bonamigo falou sobre a remarcação da partida entre Avaí e Remo. O treinador visitante lamentou a quebra de logística, já que a equipe é de Belém do Pará, mas reconheceu que não havia condição de se praticar um bom futebol.

– Os jogadores ficaram desmobilizados. Ninguém quer jogar um jogo feio, de balão para frente. A tática acaba e os jogadores correm riscos sérios de lesão. É claro que o Remo fica chateado por toda a logística, de vir lá do Pará. Mas atuar em um gramado como esse não é bom para ninguém – disse Paulo Bonamigo, concordando com o adiamento da partida contra o Avaí.

Assim como Paulo Bonamigo, o técnico do Avaí deu sua versão sobre o adiamento. E, seguindo a linha de pensamento do companheiro de profissão, Claudinei Oliveira também comentou que não seria possível a realização da partida com o mínimo de segurança e qualidade.

– Não tinha condição. Iria ser qualquer coisa menos futebol. Coloca o jogador em risco fisicamente e transforma o jogo em algo que não existe esquema. Queremos uma partida bem jogada, não que alguém ganha em uma bola que para na poça, ou que o zagueiro escorrega. A parte tática é comprometida, vira chutão para frente – finalizou o treinador do Avaí, Claudinei Oliveira.

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