Comemorado mundialmente em 28 de junho, o Dia Mundial do Orgulho LBTQIA+ foi lembrado pelo Corinthians por meio de publicações em suas redes sociais oficiais. O clube alvinegro divulgou uma imagem que dialoga com o respeito por qualquer forma de amor e repúdio ao ódio e preconceito por conta de orientação sexual.
O post ainda faz referência à informação de que o Brasil é o pais que mais mata pessoas do grupo LGBTQIA+ no mundo, dado analisado e divulgado pelo Trans Murder Monitoring (“Observatório de Assassinatos Trans”, em inglês).
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Na última rodada do Brasileirão, outras equipes, como Flamengo, Fluminense — que foi adversário do Timão — e Vasco se manifestaram também a favor do respeito à causa LGBTQIA+, colocando em suas camisas de jogo as cores do arco-íris, que são símbolo da pauta.
Apesar do gesto, no último ano, a diretoria corinthiana, em alguns episódios, entrou em rota de colisão ao posicionamento de apoio do clube sobre a causa LGBTQIA+.
O presidente Duílio Monteiro Alves, à época diretor de futebol, disse na apresentação de Cantillo, realizada em janeiro de 2020, em tom de brincadeira, “24 aqui não”, explicando de forma velada um dos motivos que estariam motivando o volante a trocar o número de sua camisa — que possui conotação de homossexualidade no Brasil — que era usado no seu ex-clube, o Júnior Barranquilla. A declaração acabou sendo altamente reprovada pela Fiel Torcida e o colombiano manteve seu número de preferência.
Em maio, os dirigentes alvinegros tiveram um desentendimento com o coletivo “Fiel LGBT”, que relatou ter sido ignorado no pedido para expor uma bandeira do grupo na Neo Química Arena e na Fazendinha. A cúpula corinthiana se defendeu dizendo que apoia totalmente a causa, expôs surpresa pelo modo como o coletivo se portou na cobrança e que houve falha na forma como o pedido foi realizado.
