Com muita emoção! A Itália eliminou a Espanha nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Chiesa abriu o placar para a Azzurra e Morata empatou para a Fúria, ambos os gols foram marcados no segundo tempo. Nas cobranças de penalidade, a vaga na decisão veio após vitória por 4 a 2, com direito à cobrança decisiva do ítalo-brasileiro Jorginho.
A seleção italiana chega à final da Eurocopa e busca seu segundo título na competição. Agora, os italianos aguardam de camarote seu adversário na decisão do próximo domingo, que virá do duelo desta quarta-feira (7) entre Inglaterra e Dinamarca, às 16h. A decisão acontece também em Wembley, também às 16h, no próximo domingo (11).
PRIMEIRO TEMPO INTENSO E DOMÍNIO ESPANHOL
Itália e Espanha fizeram um movimento muito disputado e equilibrado, mas com chances apenas para um lado. Enquanto a Azzurra começou melhor, tentando sair mais para o ataque, a Furia foi responsável por criar as melhores oportunidades principalmente com Dani Olmo. Foi do atacante a grande chance do jogo, mas que Donnarumma conseguiu fazer boa defesa.
A Itália, depois de pressão espanhola, conseguiu sair para o jogo, passou a criar mais, mas ainda sentia dificuldades em finalizar. Mesmo diante de um time melhor ofensivamente, a equipe de Roberto Mancini teve tranquilidade na defesa para segurar o empate durante todo o primeiro tempo. Enquanto Insigne e Barella tentavam puxar os contra-ataques, o forte sistema defensivo espanhol conseguiu travar completamente as jogadas com Busquets e Eric Garcia marcando boas atuações. Ao final da etapa inicial, Emerson Palmieri conseguiu fazer boa tabela com Insigne, mas finalizou para fora e assim terminaram os 45 minutos iniciais.
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SEGUNDO TEMPO COM GOLS E DECISÃO NOS PÊNALTIS
Mesmo com o gol, cada equipe seguiu ao seu estilo, com muito mais finalizações. Enquanto a Espanha buscava mais o jogo e tinha dificuldades para concluir as jogadas, a Itália abusava dos contra-golpes, mas parava em Simón. No entanto, a Furia acabou sendo mais feliz com o tão criticado Morata. Depois de grande tabelinha com Dani Olmo, o atacante da Juventus apareceu livre na área para finalizar e deixar tudo igual.
Com o tento, o que se viu foi só um time voltando a jogar. A Espanha gostou do que foi visto e passou a sufocar a Itália, que já não tinha mais o mesmo efeito em contra-ataques. Morata, Olmo, Busquets e Morata de novo tentaram, bateram próximo do gol, mas também não marcaram.
Na prorrogação, a Furia começou melhor e teve boas oportunidades, mas também já demonstrava cansaço. Enquanto a Itália parecia sem forças para lutar, mesmo com as mudanças, os espanhóis trocavam passes, chegavam mais próximos do gol, mas também empurraram a partida é o fim dos 30 minutos extras para decidirem nos pênaltis.
As cobranças alternadas começaram com cada equipe sem marcar. Locatelli abriu batendo fraco e entregando nas mãos de Simón, Dani Olmo tratou de isolar e deixar tudo igual. Em seguida, Belotti, Gerard Moreno, Bonucci, Thiago e Bernardeschi deixaram a Azzurra na frente em 3 a 2. No entanto, sempre há hora para ser vilão. Depois de empatar o jogo e levar para a prorrogação, Morata bateu mal e Donnarumma fez a defesa.
Para definir a classificação, Jorginho teve a frieza de um campeão da Champions League para deslocar Simón e garantir a vaga italiana por 4 a 2.
