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‘Ele sempre foi uma referência na minha vida’, diz Talles sobre seu irmão Kaio Magno

Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco

Em entrevista coletiva realizada no canal do YouTube da Vasco TV na noite desta terça-feira (21), os irmãos Kaio e Talles Magno, ambos jogadores do Vasco da Gama, foram entrevistados e falaram sobre a relação como irmãos dentro e fora do clube. Kaio ainda falou sobre as duras críticas que recebe e Talles ressaltou a importância do irmão mais velho na sua carreira.

ADMIRAÇÃO PELO IRMÃO MAIS VELHO

– Ele sempre foi uma referência na minha vida dentro e fora de campo. Via os jogos dele quando era mais novo, no salão, no campo e a cada momento aprendi muito, então ele continua sendo essa referência. Com certeza tendo mais oportunidades melhora muito o psicológico dele. Cada vez ele vai ganhando o espaço dele e trabalhando ao máximo para buscar a vaga nesse time.

CRÍTICAS PARA KAIO

– Fico triste com esse tipo de comentário, na realidade não procuro ver, nem saber. Trabalho para mim, independente das criticas, sejam elas construtivas ou não. Trabalho da mesma maneira sempre forte e focado para quando surgir a oportunidade de mostrar meu futebol, eu possa ir bem. A única coisa que eu tenho dizer para essas pessoas é que eu vou sempre dar meu melhor com muita disposição, muita garra e qualidade, que não pode faltar.

JOGOS-TREINO

KAIO: Os amistosos estão sendo importantes para mim. Tenho entrado pouco, mas acredito que a evolução vem com o bom trabalho. A pandemia atrapalhou meu ritmo, a sequência de jogos e aos poucos posso estar voltando a pisar nos gramados, sentir esse clima que é muito diferente de treino e também é importante para mostrar meu valor. Espero que eu possa ter mais sequência e mostrar meu futebol mais vezes.

TALLES: Ainda não tive o melhor de mim depois da minha primeira lesão. Venho trabalhando para que possa melhorar cada vez mais. Preciso colocar metas na minha vida, em todos esses campeonatos, para que eu possa voltar a ser o Talles que sempre fui.

CARACTERÍSTICAS QUE GOSTARIAM DE PUXAR DO IRMÃO

K: Ele é um cara muito focado. Tem uma coisa que admiro nele, é que nas maiores dificuldades ele se mostra ser muito muito mais homem do que é, muito mais velho. Ele só tem 18 anos, iniciou com 16 e eu vi ele muito maduro nos jogos mais difíceis. Assumia a responsabilidade, passava por cima de todas as adversidades. No profissional é a habilidade, a maneira com que ele conduz a bola com as duas pernas, a tranquilidade que ele tem para driblar e isso eu não tenho. Minha característica é um pouco diferente e eu seria mais completo se tivesse esses dribles curtos que ele tem.

T: As características dentro de campo que eu queria ter é a inteligência que ele tem para atacar espaços, de finalizar rápido, é uma coisa que eu não tenho. No pessoal ele é um cara muito focado, não desiste nunca, tem uma personalidade enorme em tudo o que ele deseja fazer. Tenho muita admiração pela cabeça que ele e tem e pela personalidade de não desistir.

TRABALHO ENTRE IRMÃOS

K: Sou um pouquinho chato, perturbo ele. Sempre cobro muito sobre melhor movimentação, ser mais agressivo, então ele me ouve muito, mas ultimamente temos discutido sobre as maneiras de se adaptar nesse time do Ramon que é um pouco diferente do Abel e do Vanderlei.

T: Temos muitas discussões saudáveis, isso me motiva cada vez mais, me faz melhorar. De vez em quando ele me pega pelo cabelo e mostra os vídeos de treinos e jogos para que eu posso melhorar, ainda mais nesse período que eu estou voltando de lesão e ele tem me mostrado bastante coisas positivas.

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