Após o terceiro dia oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio, os números de medalhistas de ouro e de casos de covid-19 tem sido frequente na competição. Enquanto o primeiro é sinônimo de festa, o outro tem causado preocupação nos bastidores do evento. De acordo com relatório divulgado pela entidade, nesta segunda-feira (27), foram identificados mais 16 novos casos, incluindo três atletas.
Dentre os atletas que testaram positivo estão o remador holandês Finn Florijn, que competiu em bateria no Sea Forest Waterway, baía da capital japonesa, na sexta-feira (23) e o seu compatriota Jean-Julien Rojer, do tênis. Conforme os protocolos, os esportistas foram colocados em isolamento e estão fora das Olimpíadas.
Segundo o Comitê Organizador desde 1º de julho até esta segunda-feira (26) foram identificados 153 casos positivos para a Covid-19 vinculados ao evento. Entretanto, são feitos 90.136 testes dentre atletas e estafe das delegações, diariamente, sendo assim os casos positivos representam 0,02% do total.
De acordo com o portal Japan Times, no último domingo, Tóquio registrou 5.020 casos de covid-19, a última vez em que Tóquio viu um surto tão grande foi no início de janeiro.
À medida que o vírus se espalha dentro e fora da “bolha” olímpica, a carga sobre os hospitais de Tóquio continua a crescer. O número de pacientes com sintomas graves em Tóquio está crescendo continuamente e a taxa de ocupação de leitos para pacientes com sintomas graves na capital é de 56,2%, o que governo considera estágio 4 – o ponto mais alto em uma escala de quatro níveis – e exige que as autoridades locais tomem medidas imediatas para evitar um colapso do sistema saúde.
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