Na última sexta-feira (03) de setembro, o Vasco da Gama recebeu o Brasil de Pelotas pela 22ª rodada Campeonato Brasileiro Série B. A Partida estava no primeiro tempo quando o juiz marcou pênalti para o Gigante da Colina, foi até o VAR e voltou atrás de sua decisão, porém no momento antes da decisão final, um fator curioso chamou atenção, o zagueiro do time gaúcho se juntou ao goleiro e falou onde Germán Cano poderia bater o pênalti.
O segundo tempo começou e novamente um pênalti, dessa vez o juiz confirmou. Cano na bola e bateu no canto direito, seu favorito, onde chutou outras quatro vezes incluindo a penalidade perdida contra o Internacional na antepenúltima rodada do Brasileirão de 2020. O goleiro do Brasil caiu e defendeu.
Apenas uma vez desde quando chegou ao Vasco, o argentino não bateu naquele canto, foi na mesma série B, quando enfrentou a Ponte Preta, chutou no meio do gol e fez. Vale destacar que o goleiro adversário na ocasião caiu para a direita, ou seja, esperava aquele lado novamente.
Por que Cano não alterou a forma de cobrança? Ou o lado? Sempre batendo cruzado e rasteiro, é nítido que os goleiros e jogadores adversários esperem a mesma coisa de sempre. Numa época em que tudo se estuda e modifica conforme o tempo, faltou isso ao argentino. O Vasco poderia ter feito 1 a 0 e a história do duelo contra o Brasil de Pelotas sido diferente.
O pênalti é talvez um dos fatores mais estudados dentro do Futebol hoje. No Futebol brasileiro por exemplo temos dois grandes especialistas: Gabriel Barbosa no Flamengo e Edenilson no Internacional. O atacante tem apenas uma cobrança desperdiçada pelo clube carioca, uma bola que bateu no travessão contra o goleiro Gatito, do Botafogo. Enquanto o meio-campo errou contra o Olímpia pela Libertadores.
São variadas as formas que cobram e isso acaba sempre dificultando para o goleiro e até mesmo o restante do time ajudar. É o que faltou para Cano contra o Brasil de Pelotas e Internacional.
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