Nesta quinta-feira, 30, Douglas Schwartzmann que é secretário-geral do São Paulo, pediu licença do cargo por conta da denúncia que recebeu do Ministério Público de São Paulo. O pedido veio por meio de uma carta direcionada à diretoria do clube.
Douglas é um dos oito acusados de crimes contra o próprio São Paulo durante a gestão de Carlos Miguel Aidar, entre 2014 e 2015. O ex-presidente citado e Leonardo Serafim, figura influente dentro dos bastidores do clube também estão entre os acusados.
A denúncia cita possíveis crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro contra os acusados. Tais crimes teriam sido cometidos em três momentos durante a gestão de Aidar: a contratação do zagueiro Iago Maidana, negociações com a fornecedora Under Armour e a contratação do escritório José Roberto Cortez Advogados.
No caso Maidana, Aidar teria lesado os cofres do clube durante a negociação a benefício próprio. Já na contratação do escritório de advocacia e com a Under Armour, o ex-presidente teria negociado comissões ilegais em favor dele e de Cinira Maturana (namorada de Aidar e também denunciada). Leonardo Serafim, á época diretor jurídico do clube, estaria envolvido em tais negociações, e foi denunciado por furto qualificado, tendo recebido R$70 mil em comissões.
Evitar desgastes
A ideia do secretário é evitar um desgaste internamente com o clube e seguir afastado enquanto as negociações estiverem em curso. Ele também deseja preservar a gestão de Julio Casares a qual faz parte.
Douglas diz não ter conhecimento sobre os casos e que irá comprovar a sua inocência em breve.
– É um pedido de licença para preservar a instituição e a gestão e certo que comprovada minha inocência em breve.