Neste sábado (08), o Derby decisivo conhecerá o campeão paulista de 2020. O Corinthians busca o tetracampeonato, o primeiro da história do futebol profissional de São Paulo. O Palmeiras, quebrar um jejum de 12 anos sem título estadual. A partida será às 16h30, no Allianz Parque.
De modo geral, o primeiro jogo foi truncado, com muitas bolas longas e pouca criatividade. Entretanto, o primeiro tempo corintiano foi de ampla superioridade. A equipe de Tiago Nunes sufocou o Palmeiras com domínio nos passes, movimentação e finalizações.
Estava dando certo
Nos 45 minutos iniciais do primeiro Derby, o Corinthians levou vantagem em praticamente tudo. O aproveitamento alvinegro também era notável, além da variedade de investidas – ponto criticado ao longo do trabalho corintiano.
Segundo dados do SofaScore, o Timão dominou a posse de bola (61%), principalmente com aproximações e triangulações. Na direita, Fagner, Gabriel e Ramiro construíam em conjunto. Do outro lado, Mateus Vital e Éderson se aproximavam de Luan. Isso rendeu 256 passes corintianos, 110 a mais que o Palmeiras. Os lançamentos, que virariam motivo de reclamação, também estavam em números equilibrados: 13 acertos em 29 tentativas.
E a criatividade do Corinthians não se deu apenas em passes. Foram 10 dribles bem sucedidos em 14 tentados (71%), enquanto o alviverde só acertou uma das suas duas tentativas. E essa criação multifacetada resultou em chances. Foram cinco finalizações na primeira etapa, sendo quatro delas no alvo. Desse total, dois chutes foram de dentro da área e três de longa distância.
Defensivamente, foram bons 45 minutos também. O Corinthians venceu 42 duelos ao total, 30 deles pelo chão e 12 pelo alto. Enquanto isso, o Palmeiras, que estava na defensiva ao longo do primeiro tempo, teve sucesso em apenas 26 divididas. O Timão levou vantagem, também, em desarmes (10) e cortes da defesa (8).
Recriar esses números
É verdade que, mesmo com essa superioridade, o Corinthians não marcou. Teve uma grande chance, com Ramiro após um passe de Luan. O segundo tempo viu toda essa superioridade cair – apenas uma finalização, diminuição na posse de bola e no acerto dos passes.
Caso esse plano não dê resultado e o empate persista, vale ressaltar a importância de Cássio. O goleiro, que foi crucial desde a volta do futebol, pode ser a segurança alvinegra em uma possível cobrança de pênaltis. Cássio já defendeu dois pênaltis palmeirenses (Dudu e Lucas Lima, em 2018), e é o segundo maior defensor de penalidades na história do clube, com 18 – só perde para Ronaldo, que tem 24.
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