Desde a noite de 26 de maio, não houve um jogo do Corinthians sequer em que a meta alvinegra não foi defendida por Cássio. Porém, por conta de um cartão amarelo recebido já nos minutos finais da partida contra o Internacional, no último domingo (24), a sequência do arqueiro será interrompida.
Na partida ocorrida há cinco meses, um confronto contra o River Plate, do Paraguai, que fechava a participação do Alvinegro Paulista na fase de grupos da Copa Sul-Americana, o camisa 12 até chegou a entrar em campo, mas por conta de lesão foi substituído no intervalo por Matheus Donelli, que também deve ser seu substituto no jogo contra a Chapecoense, na próxima segunda-feira (1º).
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De lá para cá, o ídolo da Fiel Torcida participou de todos os 30 duelos disputados pelo Timão, coincidentemente o mesmo número de jogos que Sylvinho tem no comando da equipe.
Considerando partidas completas, a sequência de Cássio é ainda maior, já que o confronto contra o Grêmio Novorizontino, pelo Paulistão, foi a última vez que o goleiro apenas assistiu de fora das quatro linhas um jogo da equipe e, parte pela disciplina de não receber cartões amarelos, parte por conseguir se manter saudável mesmo com calendário recheado de jogos, o camisa 12 não “deu brechas” para os outros goleiros do elenco.
Apesar da posição que defende a meta estar consolidada, a diretoria corinthiana tratou de movimentar o grupo de atletas que almejam ao menos fazer sombra ao arqueiro titular nesse meio tempo.
Carlos Miguel, goleiro de 23 anos revelado pelo Internacional, assinou em agosto contrato de três anos de duração com o Corinthians depois de rescindir contrato com seu clube formador.
O ex-goleiro colorado não chegou ao Timão com grande alarde, já que sequer foi apresentado em entrevista coletiva, tendo apenas a assinatura de seu vínculo divulgada pela assessoria de imprensa corinthiana.
Apesar da timidez na divulgação de sua chegada, o atleta, desde a assinatura de seu vínculo, vem treinando normalmente com Cássio, Matheus Donelli e os outros dois goleiros do elenco, Caíque França e Guilherme Vicentini.
E seu trabalho diário já foi reconhecido, sendo que na partida deste último domingo (24), contra o Internacional, venceu a concorrência pelo posto de terceiro arqueiro e pela primeira vez foi relacionado para um confronto, apesar de ter sido cortado do banco de reservas no final das contas.
Por uma questão de tempo de clube, Carlos não deve atuar contra a Chapecoense, mas faz parte do grupo de “substitutos” de Cássio, que no duelo contra a Chapecoense terão a chance de mostrar a Sylvinho e à toda cúpula alvinegra o nível de qualidade que o clube possui atualmente na posição de goleiro.