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Vem que tem! 2021 se torna a temporada em que o Fluminense mais usou jogadores da base na história

Foto: Divulgação/Fluminense

Se historicamente o Fluminense é reconhecido pela força de suas categorias de base, nos últimos tempos a fábrica de Xerém tem sido ainda mais valorizada. Não à toa a temporada atual se tornou a que o Tricolor mais utilizou suas revelações no time profissional em toda a história. Ao todo, 25 Moleques de Xerém atuaram no time profissional.

A marca supera o ano de 2002, quando o Fluminense utilizou 20 jogadores revelados em sua base na equipe principal. Do time atual, nada menos do que 12 atletas fizeram sua estreia entre os profissionais nesta temporada. Entre eles está o jovem Arthur, que, ao entrar em campo na estreia da equipe no Campeonato Carioca, em 4 de março, contra o Resende, no Maracanã, se tornou o jogador mais jovem a vestir a camisa tricolor na era profissional (desde 1933), quando tinha 16 anos e 8 dias de idade.

De acordo com o diretor-executivo de futebol do clube, Paulo Angioni, é importante ressaltar que o Fluminense é uma unidade, e que Xerém não pode ser considerado um setor à parte, mas sim um campo integrado do projeto do Tricolor. Para o dirigente, a tendência é que o aproveitamento dos Moleques seja ainda maior nos próximos anos.

– Eu acredito que o maior valor agregado que nós temos hoje é essa ligação direta entre o futebol profissional e a base. Essa é uma das maiores chancelas do futebol brasileiro e do mundo, a boa formação de jogadores que o Fluminense já traz em sua história. Hoje temos um aproveitamento grande de atletas da base, aproveitando essa aproximação em função da presença de jogadores da base que estão no dia a dia do clube, treinando junto dos profissionais. Com isso nós temos um aproveitamento bom, com 40% do elenco de jogadores formados na base. E a tendência é que em 2022 é que a gente consiga uma margem de 50%, o que é um marco histórico. É importante evidenciar isso. Esse entendimento é único e a gente está conseguindo efeitos positivos disso – declarou Angioni.

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Foto: Divulgação/Fluminense

A confiança de lançar jovens jogadores no time profissional se baseia, fundamentalmente, no trabalho desenvolvido pelo clube desde a primeira etapa da formação do atleta, em Xerém. Para o técnico Marcão, a metodologia da base e a transição para o time principal, com passagem de amadurecimento na equipe Sub-23, deixam o jogador pronto para ser acionado quando preciso.

– O Fluminense hoje é um clube que tem por característica usar bem seus jogadores de base. E a gente tem consciência disso. O trabalho é muito bem realizado lá em Xerém, e o processo de transição no Sub-23 também. É um processo diário, de conversa da nossa parte, sabendo que temos grandes valores lá e que a qualquer momento eles podem chegar no profissional e ajudar o Fluminense. Basta ver nosso elenco, com grandes jogadores da base que já jogam, além de outro que estão subindo e com possibilidade real de atuar pela equipe principal. Acho que andar junto sempre, base e profissional, é o que tem funcionado. Temos que aproveitar e a gente aproveita bem isso. É uma marca do Fluminense – disse o técnico.

Atletas das categorias base utilizados em 2021:

  • Goleiros: Marcos Felipe e Pedro Rangel
  • Laterais: Calegari, Daniel e Igor Julião
  • Zagueiros: Luan Freitas, Higor e Frazan
  • Volantes: André, Caio Vinícius, Martinelli, Metinho, Nascimento e Wallace
  • Meias: Miguel e Arthur
  • Atacantes*: Gabriel Teixeira, Kayky, Luiz Henrique, Matheus Martins, Alexandre Jesus, João Neto, John Kennedy e Samuel

*Além deles, tem Caio Paulista, que passou por Xerém antes de se transferir para o Avaí, onde se profissionalizou.

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