A diretoria da Internazionale de Milão divulgou uma prestação de contas e orçamento para a nova temporada e admitiu a possibilidade de liberar oficialmente o meia Christian Eriksen. O dinamarquês sofreu um mal súbito a serviço da seleção no dia 12 de junho, na estreia da Eurocopa, contra a Finlândia. Por conta do episódio, o jogador está tendo que usar um cardioversor desfibrilador implantável (CDI), equipamento que é proibido pelas autoridades de saúde da Itália em competições oficiais e regulamentadas. A proibição para Eriksen é até o final da atual temporada, mas pode ser revista.
Diante da impossibilidade de contar com Eriksen, a diretoria da Inter de Milão, que vem dando toda a assistência ao atleta durante o período, destacou que pode não permanecer com o dinamarquês em seu elenco. A princípio, Eriksen está proibido de atuar em solo italiano, mas não possui qualquer impossibilidade conhecida de jogar em outro local.
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— Em relação à inscrição do jogador Eriksen, deve ser notado que, depois da lesão sofrida no Europeu, em junho de 2021, o jogador foi temporariamente impedido pelas autoridades de saúde italianas de disputar qualquer atividade desportiva na presente temporada. Ainda que as condições físicas do jogador não cumpram as exigências italianas, o mesmo poderá ser conseguido em outros países, onde o jogador poderia retomar a sua atividade competitiva — diz a nota da Inter de Milão.
Com a explicação da diretoria do clube italiano, não está descartada a possibilidade de uma venda em definitivo. Apesar disso, Eriksen ainda não tem certeza de que poderá seguir sua carreira no futebol. O jogador segue sendo acompanhado por médicos e vivendo em Milão, na Itália, aonde seus filhos estudam. Existe a expectativa de que ele faça uma bateria de exames cardíacos no final do ano para saber sua real situação. Com o resultado da avaliação médica, Eriksen saberá se poderá se manter no esporte.
O jogador está com os seus vencimentos em dia e a FIFA, entidade que regulamenta o futebol, tem ajudado a pagar parte do salário que ele recebe na Inter de Milão. A questão é uma espécie de seguro para atletas afastados do futebol por questões de saúde. Ainda no relatório financeiro, a diretoria do clube italiano explicou que deve receber uma compensação financeira da UEFA, já que o jogador teve o problema disputando uma competição oficial organizada pela entidade europeia.
