O jogo entre Goiás e São Paulo está oficialmente adiado pela CBF. Minutos antes da partida, o clube mandante conseguiu uma liminar junto ao STJD e conseguiu adiar o jogo. Conforme o esmeraldino, os exames de Covid-19 apontaram 10 jogadores infectados no elenco. Além disso, o clube acusa a CBF de não ter cumprido o prazo máximo para divulgação dos resultados.
Segundo o presidente do Goiás, Marcelo Almeida, o clube realizou os exames na quinta-feira (06), em um laboratório escolhido pela CBF. No final do dia, a diretoria recebeu a informação que houve “falha no acondicionamento das amostras” e que os exames necessitariam serem repetidos no dia seguinte. Na sexta, os atletas repetiram o procedimento, “com a promessa de que os resultados ficariam disponíveis até às 16h de sábado”.
“Chegou 16h nada dos resultados, às 20h recebemos um comunicado que esses exames só teriam seus resultados no domingo. De fato, recebemos às 10h, seis horas antes do início da partida. Com a surpresa de 10 atletas contaminados. Tínhamos 23 atletas concentrados, sobraram 13. Por isso entramos com a alegação no STJD”, contou o presidente, em live na GO TV.
Para agravar mais a situação, os contaminados estavam concentrados, dormindo dois atletas em cada quarto. Marcelo Almeida acredita que a CBF deve tomar a decisão de mudar o protocolo, além de trocar de laboratório. “O resultado dos exames precisam sair com mais antecedência, para que o clube concentre apenas os atletas que temos a certeza que não estão contaminados. No nosso caso, concentramos sem saber os resultados, inclusive, mais atletas podem estar com Covid-19 agora. Foi uma falha grotesca”, criticou.
De acordo com o Goiás, o clube vem fazendo cerca de 70 testes para coronavírus semanalmente, do tipo RT-PCR, o mais confiável, em um laboratório escolhido pelo clube. Além de jogadores, são feitos exames em membros da comissão técnica, estafe que trabalha no Centro de Treinamento e em jogos no estádio do time.
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