O Grêmio perdeu para o Internacional por 1 a 0 pela 30ª rodada Campeonato Brasileiro. O Gre-Nal 434, disputado no Beira-Rio, evidenciou novamente as carências do Tricolor, que apesar da recente troca no comando técnico, não apresenta melhoras e caminha firme para jogar a Série B em 2022.
Mesmo com o fato de que não sairia da zona de rebaixamento mesmo com o triunfo, a vitória no clássico era encarada como uma mudança de chave e reencontro técnico, tático e, principalmente, anímico na equipe. Agora o Grêmio pode ver a distância para sair da zona de rebaixamento cada vez mais longe. Contudo, o técnico Vagner Mancini ainda expressa sinais de esperança para o clube.
– Não tenha dúvida que o torcedor acredita, porque sabe que a história do Grêmio é exatamente essa. Óbvio que são sete vitórias ao longo do campeonato, necessitamos seis. É possível. A gente acredita porque estamos baseados no trabalho que vem sendo feito não só dentro de campo, mas na parte emocional, pela história do clube, a camisa – afirmou.
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Novas peças, velhos erros
Vagner Mancini tentou novamente uma formação alinhada no 4-1-4-1, com o tripé de meio-campo formado por Thiago Santos, Villasanti e Lucas Silva. Contudo, a formação não trouxe sustentação para a defesa, o que ficou claro principalmente na lenta transição defensiva da equipe, que apresentava muitos espaços para o Internacional atacar em velocidade.
Apesar da superioridade na posse de bola com 60%, o Grêmio não demonstrou perigo algum ao Internacional quanto equipe. As jogadas que surtiram alguma chance mais clara saíram de jogadas individuais, principalmente de Douglas Costa, que tentava de alguma forma amenizar a falta de alternativa.
A falta de coordenação nos movimentos é algo identificado em toda a temporada do Grêmio. A equipe não consegue ter um equilíbrio e sofre com a ineficiência ofensiva. A crise gremista dentro de campo parece não ter fim e o destino já está praticamente selado.