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Renato Gaúcho celebra bom futebol na goleada do Flamengo: ‘estivemos muito bem’

Renato Gaúcho fez seus comentários sobre a goleada do Flamengo sobre o São Paulo, em entrevista coletiva após o confronto. Confira:

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Na tarde deste domingo (14), o Flamengo atropelou o São Paulo por 4×0, fora de casa, e ganhou ânimo para a reta final da temporada. O triunfo foi construído com gols de Gabigol, Bruno Henrique e Michael (2x), sem sustos e com muita facilidade. Agora, a equipe diminuiu momentaneamente a distância para o líder Atlético-MG, que ainda joga na rodada.

Um aliviado Renato Gaúcho comentou sobre a vitória na coletiva pós-jogo. O técnico elogiou o adversário e valorizou bastante a goleada, citando a entrega da equipe para apresentar um bom futebol.

– A gente faz o possível para sempre jogar bem. O mais importante de tudo é seguir o nosso planejamento. Tivemos um tempo maior para recuperar alguns jogadores, para que pudessem treinar um pouco mais. Hoje o Flamengo tem sido diferente. A cada três dias ficava um pouco difícil. Estou feliz pelo que o grupo vem fazendo. Hoje enfrentamos uma grande equipe. Não só pelos gols, mas pelas oportunidades que criamos, pelo que a equipe criou, se entregou. Na parte técnica e na parte tática estivemos muito bem.

O atacante Michael também foi assunto na coletiva. O treinador explicou as orientações que deu ao jogador durante a partida.

– Orientação que dou para o Michael eu dou para todos os jogadores durante a semana, da melhor maneira que têm que bater na bola, independente do momento em que estão, se estão dentro ou próximos da área. Procuro ensinar da melhor maneira. No primeiro lance o Michael driblou o adversário e chutou com o peito do pé, forte em cima do goleiro. Quando fiz aquele gesto para tirar, era para chutar no sentido contrário, que tem muito mais ângulo. Isso tudo eu procuro no dia a dia ensinar, mostrar para eles, e peço para que façam nos jogos. Quando fazem, é muito difícil para o goleiro defender.

O Flamengo volta a campo na próxima quarta-feira (17), contra o Corinthians, às 21h30. O confronto, válido pela 33° rodada do Campeonato Brasileiro, será disputado no Maracanã.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Renato Gaúcho

Planejamento para a Libertadores

– Independente do adversário, do que vamos apresentar dentro de campo, o importante é seguir nossa programação. Isso que combinamos há alguns dias. Eu prometi que a equipe seria outra, principalmente até o dia 27, e os jogadores estão demonstrado isso no campo. O objetivo é dar ritmo para todo mundo, recuperar os jogadores no departamento médico, porque não sabemos até o dia 27, não sabemos com quem vamos poder contar. Alguém pode se machucar. É importante dar ritmo para todo mundo e ter o grupo 100% para a final.

Chance para Renê

– Temos três grandes laterais. Renê é um grande jogador. É seguir a nossa programação. Não posso ficar somente no Ramon. O Filipe Luis está entregue ao departamento médico, a gente torce para que possa voltar o mais rápido possível. Mas se não acontecer, temos que ter plano A, B e C. Tenho que ter o Renê também com ritmo de jogo, não sei o que vai acontecer no dia 27. Renê jogou muito bem hoje. Se por acaso acontecer algo com outro jogador, tenho certeza que outro jogador da posição vai dar conta do recado.

Jogo mais dinâmico

– A gente treina para isso, da maneira que gosto de jogar, da qualidade do jogador do Flamengo. Nem sempre a gente consegue. É a maneira que procuro treinar minhas equipes: marcando em cima, procurando roubar a bola. Não é uma coisa que fizemos hoje, mas sim algo que treinamos sempre que possível para apresentar nos jogos. É uma tática que temos e procuramos colocar em prática.

Fase de Michael

– Mais importante de tudo é a fase que o Michael vem atravessando. Hoje ele é goleador do Campeonato Brasileiro. E não é pouca coisa, não. A cada jogo vem crescendo de produção, com jogadas e um gol mais bonito que o outro. É seguir nossa programação, recuperar todos os jogadores e estar todo o grupo 100% em condições para o dia 27. Aí, é a dor de cabeça do treinador. É melhor ter essa dor de cabeça do que não ter opções.

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