A volta da Ponte Preta ao Moisés Lucarelli após cinco meses foi marcada por confusão minutos depois do empate com o Vitória, na última sexta-feira à noite.
Um grupo de 50 torcedores agrediu alguns jogadores do elenco no embarque da delegação no Gorilão, entre eles Ivan, João Paulo e Camilo.
Antes do retorno à concentração, o ônibus oficial do clube foi apedrejado pelos grupos ligados à Torcida Jovem, organizada da maior representatividade no Majestoso.
O veículo sofreu estragos, mas a diretoria executiva já prepara um Boletim de Ocorrência na segunda-feira.
Os indivíduos contrariaram o pedido de isolamento social e marcaram presença em frente ao estádio, por volta das 22h, para iniciar o protesto, que culminou em agressão, em partida disputa sem público.
MAIS
A Ponte Preta garante que possui imagens do acontecimento e já prepara o material para ser entregue às autoridades a partir do início desta semana.
O clube também vai entrar na Justiça contra os arruaceiros para pedir danos morais.
REAPRESENTAÇÃO
O elenco treinou neste sábado pela manhã, mas a diretoria convocou reunião às pressas.
Houve pedido de desligamento de alguns atletas, principalmente de João Paulo. A situação foi contornada, mas há risco de saídas.
O meia Camilo também ficou bem abalado com o ocorrido e não descarta pedido de desligamento.
O goleiro Ivan foi xingado de ‘mercenário’ e um dos mais criticados por falha no terceiro gol do Vitória – também houve reclamações pelo tento sofrido no empate com o Brasil de Pelotas.
PROMESSAS
No encontro com os atletas, o presidente Sebastião Arcanjo prometeu reforçar a segurança nas partidas no Moisés Lucarelli, conversou com os jogadores e trabalha nos bastidores para evitar saídas a rodo neste início da Série B.
A Ponte Preta, ainda sem vencer na Série B do Campeonato Brasileiro, volta a campo nesta terça-feira, quando visita o Oeste, às 20h30, na Arena Barueri.