Na noite da última quinta-feira (27), a Argentina superou a altitude de Calama (2,2 mil metros acima do nível do mar) e venceu o Chile por 2 a 1 sem Messi e o treinador Lionel Scaloni. Após a partida, Rodrigo De Paul comentou sobre as dificuldades vividas no Chile, que haviam sido citadas também por Di Maria.
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– A respeito do que aconteceu antes, na Argentina, quando vão ao nosso país, tentamos tratar os países sul-americanos – que não deixam de ser vizinhos – da melhor maneira. Acredito que as coisas poderiam ter sido diferentes, ficamos quase três horas no aeroporto, sem banho, nos fizeram descarregar todas as malas depois de duas horas de viajem. Tentamos ter a melhor predisposição, comento um pouco, nada mais, não digo se está bem ou mal – disse o jogador em entrevista coletiva.
– Chegamos ao hotel, estava entre 30 e 32 graus, não havia ar-condicionado, tivemos que abrir as janelas para dormir, tinham sirenes, não pudemos dormir bem. Hoje acordamos, não tinha água. Não sei se está bem, digo como argentino, jogador e representante da seleção da Argentina que cada seleção que venha ao nosso país tentamos fazer se sentirem o mais cômodos possível e ganhar onde tem que se vencer, que é o campo – complementou De Paul.
– 28 jogos invictos, não acredito que sejam rajadas. Faz mais de dois anos que esta equipe não conhece a derrota. Estamos preparados para quando chegue, porque isso é futebol e se ganha e se perde, temos trabalhado com humildade para representar nosso país. Quando se faz isso, não há amistosos. A partida que fizemos hoje nos fará crescer muito mentalmente, podiam pensar que íamos entrar mais relaxados porque já nos classificamos, mas estou muito feliz sobre como essa equipe sai das adversidades – analisou.
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