Automobilismo

Michael Masi segue com situação indefinida e F1 ainda não tem diretor de provas

Masi
Divulgação / Twitter F1

Fevereiro marca o início das atividades da temporada 2022 da Fórmula 1, com a apresentação dos carros e os testes de pré-temporada. No entanto, uma questão importante ainda não foi resolvida: Michael Masi continuará como diretor de provas?

O australiano foi fortemente contestado no fim da temporada passada, quando tomou decisões que, em tese, ferem o regulamento da categoria, interferindo diretamente na disputa do título entre Max Verstappen e Lewis Hamilton. O caso ainda está sob investigação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

O nome de Masi não aparece no organograma da entidade, o que aumenta os rumores de uma saída. Peter Bayer, contratado recentemente para conduzir a investigação, afirmou em entrevista ao jornalista Gerhard Kuntschik que Masi tem realizado um excelente trabalho, mas que também “há a possibilidade de haver um novo diretor de corrida”.

Em comunicado, a FIA garante que “não foi tomada qualquer decisão sobre o resultado da análise detalhada, atualmente em curso, sobre os acontecimentos do último Grande Prémio de Fórmula 1 de Abu Dhabi”.

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A decisão sobre o futuro de Masi deve sair em 18 de março, no Bahrein, quando está marcada uma reunião com Mohammed Ben Sulayem, eleito Presidente da FIA. É nesta data que acontecem os treinos livre para o GP do Bahrein, etapa que abre o campeonato de 2022.

ENTENDA O CASO

Michael Masi segue sob investigação após as decisões tomadas nas últimas voltas do GP de Abu Dhabi, etapa que definiu o Mundial de 2021. Na ocasião, Lewis Hamilton, da Mercedes, liderava a prova e seguia para seu octacampeonato, quando Nicholas Latifi, da Williams, sofreu um acidente e o Safety Car foi acionado.

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A polêmica gira em torno do realinhamento dos carros. Inicialmente, a direção de provas proibiu que os retardatários voltassem para suas posições originais. Em um segundo momento, permitiu apenas que os carros entre Hamilton e Verstappen ultrapassassem o líder – o que, em tese, não é contemplado pelo regulamento.

A relargada ocorreu na última volta, antes que os cinco pilotos autorizados de fato chegassem em suas posições de origem, o que também não estaria nas regras.

Com o cenário, Max Verstappen obteve a oportunidade para atacar e ultrapassou Hamilton, vencendo a prova. O resultado garantiu ao holandês seu primeiro título mundial.

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