O atletismo do Quênia recebeu uma acusação de doping nesta semana. Depois de uma imagem de seringa largada no chão, supostamente feita no centro de treinamento de Iten, no Quênia, ganhar as redes sociais, a Federação de Atletismo emitiu nota oficial e negou as acusações, ressaltando que faltam evidências sobre todas circunstâncias em que a foto da seringa foi feita.
– Observamos com preocupação as imagens de seringas supostamente tiradas em Iten e que se tornaram virais nas redes sociais. As imagens postadas por um jornalista norueguês têm o objetivo de retratar o Quênia de maneira negativa e reverter os ganhos na luta contra o doping. Não toleremos o doping e trabalhemos de perto com várias equipes, mas também não toleramos relatos sem fundamentos que possam causar confusão e pânico nos círculos dos atletas. Peças de investigação de qualquer parte do mundo são bem-vindas, mas apenas quando são apoiadas por fatos. A imagem que está circulando nas redes sociais deixa muito a desejar, incluindo provas de sua localização real em Iten – afirmou a nota oficial da federação queniana.
Há poucos anos, o Quênia esteve sob investigação da Agência Mundial Antidoping (Wada). Mais de 45 quenianos do atletismo cumprem suspensão por doping no momento, incluindo alguns nomes fortes como Wilson Kipsang e Asbel Kiprop.
No ano passado, o chefe da equipe queniano de atletismo nos Jogos do Rio foi banido por 10 anos sob acusação de vender aos atletas informações e avisos prévios sobre exames antidoping.